11 abr, 2025
Israel dispõe hoje de um considerável poder militar. O que é importante para um país cujos principais inimigos pretendem a sua destruição. Em contrapartida, esse poder tem levado Israel a maltratar os palestinianos.
A faixa de Gaza tem sido alvo da violência das forças armadas de Israel. E na Cisjordânia os colonos israelitas afastam com balas os palestinianos.
Há dias surgiram notícias sobre a morte de 15 socorristas, que viajavam em ambulâncias e carros de bombeiros devidamente assinalados e com as luzes acesas. Mas tal não impediu que tivessem sido alvejados a tiro pelas Forças de Defesa de Israel.
Em Gaza os militares israelitas estabeleceram uma “zona de morte”; para isso as suas forças armadas arrasaram bairros residenciais. É duvidoso que essa operação dita de segurança tenha ficado dentro dos limites razoáveis. Um soldado israelita comparou a destruição de Gaza a Hiroxima.
A violência brutal de numerosas operações militares de Israel pretende certamente atemorizar e assim afastar não israelitas. Israel não esquece o Holocausto e parece querer vingar-se do assassinato de milhões de judeus às mãos dos nazis.
O problema é que, assim, Israel não honra a memória trágica do Holocausto.