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Geração Z
Nasceram na era das tecnologias de informação, são mais práticos e mobilizam-se por causas. Até dispensam o carro e a casa, também porque não têm grandes salários para pagá-los, mas arriscam ter o seu próprio negócio. Como podemos ajudá-los? Quais os medos que enfrentam? Que tal começarmos por ouvi-los? "Geração Z" é um podcast quinzenal, publicado à quarta-feira, às 18h, da autoria do jornalista Alexandre Abrantes Neves. Esta é uma parceria Renascença/Euranet Plus.
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Geração Z? Quem são, o que querem e… faz sentido terem uma letra?

Geração Z? Quem são, o que querem e… faz sentido terem uma letra?

23 fev, 2022 • Beatriz Lopes , João Campelo (sonorização)


‘Z’, ‘centennials’, Geração Zapping... O rótulo está lá, mas a verdade é que eles só querem ser ouvidos. Enquanto chovem os estudos, que concluem que esta será a geração mais afetada pela pandemia da Covid-19, eles lutam contra outro vírus: o da desigualdade económica e social. Como ganham imunidade? Vivendo "um dia de cada vez" e de forma "mais livre".

Estão comprometidos com o futuro do planeta, torcem o nariz a horários de trabalho pouco flexíveis, não sabem o que é estar offline e, por vezes, até se sentem “frustrados” por não serem “levados a sério”.

É assim que se definem muitos dos jovens ouvidos pela Renascença que, apesar de não gostarem de “rótulos”, fazem parte daquela que se convencionou chamar de "geração Z" – correspondente aos nascidos entre 1995 e 2010.

No primeiro episódio do Geração Z, vamos tentar perceber por que razão “não faz sentido pensarmos na existência de gerações a tal velocidade”, defende o sociólogo Vítor Sérgio Ferreira. Até porque ainda nem conhecermos bem a ‘Z’ e já esta foi ultrapassada pela Geração Alpha.

Queremos ainda perceber como “pode ser perigoso” atribuirmos um conjunto de características ao que é uma geração.

Mas há também muitas particularidades que unem os jovens nascidos entre 1995 e 2010, desde logo o facto de muitos deles estarem a ingressar no mercado de trabalho durante uma pandemia, o que poderá trazer “consequências ao nível do prémio salarial” e de, “em situações mais desesperadas, aceitarem o quer que seja”, mesmo sendo mais qualificados do que as gerações anteriores.

Ainda espaço para abordar o “otimismo” com que as gerações mais novas – aqui e lá fora – encaram o futuro, de como vale a pena lutar para ter representatividade dentro das instâncias políticas e de como Portugal tem vindo a “superar com sucesso” as metas do combate ao abandono escolar.

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