Siga-nos no Whatsapp
João Duque n´As Três da Manhã
Terças e quintas-feiras, às 9h20, n'As Três da Manhã
A+ / A-
Arquivo
Subida da Inflação. “Cautelas e caldos de galinha não fizeram nunca mal a ninguém”
Ouça aqui o comentário

João Duque

Subida da Inflação. “Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”

14 jan, 2025 • Sérgio Costa , Olímpia Mairos


O comentador da Renascença analisa a subida da taxa de inflação.

O comentador da Renascença João Duque diz que a inflação, que acelerou em dezembro e ficou em 2,4% no total de 2024, se deve “à volatilidade nos preços e, potencialmente, há alguns a disparar muito”.

“Se são aqueles que mais nos importam naquilo que nós importamos para comprar e para consumir, é um ponto de interrogação que eu deixo aqui no ar, mas agora eu diria cautelas e caldos de galinha, não fizeram nunca mal a ninguém e não parece que façam agora”, avisa.

O economista destaca que “se nós estávamos à espera de umas descidas mais agressivas nas taxas de juros, é possível que essas descidas se verifiquem, mas não tão depressa quanto estavam à espera”.

No seu espaço de comentário n’As Três da Manhã, Duque alerta que com a chegada de Trump ao poder nos EUA, podem surgir “alterações que se esperam ser um bocado bruscas ao nível das taxas de importação e da própria política económica americana”.

“É de estar atento”, diz, assinalando que “as oscilações são difíceis, muitas vezes, de prever”.

Questionado sobre o que significa esta subida da taxa de inflação, João Duque diz que “significa que o cabaz de compras, sobre o qual é feita esta estimativa, aumentou face ao ano anterior, em média 2,4%, e quando comparamos os preços de dezembro deste ano com os do ano passado, então o valor ainda é um bocadinho superior, o que quer dizer que, ao contrário daquilo que nós estaríamos à espera, os valores da inflação têm estado a subir já desde agosto”.

O comentador especifica que, em Portugal, o que está, neste momento, a pressionar mais este cabaz, este compósito, são os serviços, que têm valores de inflação em números que nós já não estamos assim muito habituados a ouvir, que andam nas casas dos 4 e tal por cento”.

“Também, agora, os produtos energéticos, mas os produtos energéticos têm uma oscilação muito grande. Em dezembro subiram 4,9% face ao ano anterior, mas, por exemplo, em outubro tinham caído. Portanto, há uma oscilação muito grande”, acrescenta.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.