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Suspeitas nos investimentos? Em Portugal "somos todos primos" e regras têm de ser ajustadas

20 fev, 2025 • Sérgio Costa , João Malheiro


O economista pede que as pessoas "invistam mais nas práticas rigorosas da lei", se bem que também reconhece que há regras "que não estão ajustadas aos dias de hoje".

João Duque aponta que em Portugal "somos todos primos" e as regras do investimento público têm de ser ajustadas à realidade.

Esta quinta-feira, a presidente do Tribunal de Contas (TdC) diz que o contexto autárquico “cria oportunidades para a prática de atos ilegais”. João Duque refere que, ao ler estas declarações, recordou-se da teoria dos seis graus de separação e que, em Portugal, a proximidade é ainda maior.

"Há uma consanguinidade que é muito forte. Há muita aproximação. Isto leva a que esse conhecimento seja um fator de preferência", aponta.

O comentador da Renascença diz que, até em casos em que tal não acontece, "levanta a desconfiança".

Por isso, o economista pede que as pessoas "invistam mais nas práticas rigorosas da lei", se bem que também reconhece que há regras "que não estão ajustadas aos dias de hoje".

"Sou gestor de uma instituição pública e deparo-me com dificuldades aberrantes. Se quiser fornecimento de uma marca global, tenho de os obrigar a abrir conta em uma plataforma ou assinar um contrato em português", exemplifica.

João Duque defende, assim, que as regras "têm de ser ajustadas aos setores e às situações em concreto" para que seja possível "uma maior aproximação à realidade".

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