23 set, 2019 • Marta Grosso , Paulo Teixeira (sonorização)
Quando ouvimos falar em serviços mínimos pensamos em chatices, mas neste caso é ao contrário. As contas de serviços mínimos bancários têm menos custos associados.
São, por isso, uma espécie de conta “low cost”. De acordo com o Banco de Portugal, já existem cerca de 60 mil contas deste género. Os dados são relativos ao ano de 2018 e mostram que, face ao ano anterior, houve um crescimento de 32,6%.
Uma das vantagens deste tipo de conta é o preço das comissões – muito mais baixo do que noutras contas ditas normais. Assim, por ano, o máximo que pode pagar por ano são 4,35 euros.
Além disso, pode fazer transferências – no multibanco e através da internet – sem custos acrescidos, além de outras operações de pagamento na União Europeia.
Mas qualquer pessoa pode ter uma conta dessas?
Sim. Só há uma condição: não pode ter outras contas à ordem. A partir do momento em abre uma conta de serviços mínimos, a anterior é fechada.
Muitos dos titulares destas contas são idosos. Mas, se o seu pai ou a sua mãe tiver uma conta de serviços mínimos, pode ser contitular e ter a sua própria conta à ordem.
Para tal, o titular tem ter mais de 65 anos ou um grau de invalidez permanente igual ou superior a 60%.
No final do ano passado, havia cerca de 1.300 contas de serviços mínimos bancários de pessoas com mais de 65 anos ou elevado grau de invalidez e contituladas por detentores de outras contas bancárias.
Todos os bancos têm a obrigação de publicitar e dar informação sobre este tipo de contas.