20 fev, 2025
Fechou-se ontem mais uma fase, a dos play-off, da nova Liga dos Campeões Europeus.
E as duas equipas portuguesas, até ontem presentes na importante competição, acabaram por ter sortes diferentes, também por força de comportamentos diversos.
Vindo do Mónaco, o Benfica parecia poder encarar com alguma tranquilidade o desafio da segunda mão no seu próprio estádio. Despois de ter ganho no Principado, embora por apenas um golo de diferença, o conjunto encarnado passou na terça-feira à noite por problemas com que não contava.
A eliminatória chegou a estar em perigo ou, pelo menos, a necessidade de chegar a um prolongamento, tudo isto porque a exibição do emblema da águia sofreu oscilações diversas durante os noventa minutos de jogo. Valeu um golo salvador, quando estava quase a soar o apito final, saindo assim o Benfica favorecido por um empate ganhador, depois de os monegascos terem manifestado, em Lisboa, a qualidade de que não haviam sido capazes em terreno monegasco.
O Sporting, depois de batido em Alvalade por uma goleada que não se previa, foi capaz de, em território germânico, bater o pé ao Borússia de Dortmund, que na temporada anterior foi finalista vencido da Liga dos Campeões Europeus.
Encarando o jogo como apenas cumprimento de calendário, já que qualquer reviravolta não estava no programa, os leões foram capazes de se bater em pé de igualdade com a formação de Dortmund, e acabar o jogo com o resultado em branco.
Empatar perdendo acabou por ser um resultado que se aceita, depois de um jogo em que Rui Borges teve necessidade de se socorrer de jovens que habitualmente pontificam escalões mais baixos.
E, sobretudo, há um jogador que merece nota muito especial: trata-se do guarda-redes
Rui Silva, que após exibição menos conseguida em Alvalade há uma semana, se tornou ontem à noite na figura do jogo, com um punhado de defesas que garantiram aos leões de Lisboa a igualdade final, a zero.