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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Veio ao de cima a maior qualidade do Benfica

07 abr, 2025 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Temos um Porto fora da corrida para o título.

“À vista de todos temos nesta altura, um Benfica mais regular, senhor de uma equipa mais homogénea e servida por jogadores mais qualificados.”

Foi assim que na última sexta-feira, e também nesta mesma página, em jeito de antevisão ao desafio entre Porto e Benfica, a disputar no domingo, definimos alguns dos pontos mais importantes que marcam a actualidade da equipa comandada por Bruno Lage, uma verdade a que continua a não ser possível escapar.

Foram estas e mais algumas as razões que então invocámos para justificar a superioridade dos benfiquistas, que nunca esteve em dúvida e que, a partir de ontem à noite, se aceitam com ainda maior naturalidade.

No Estádio do Dragão tivemos um Benfica forte, objectivo, dando sempre a ideia de ser capaz de resolver todos os problemas com as soluções mais adequadas, enfrentando um adversário que praticamente não existiu.

O jogo começou com um golo logo no primeiro minuto, o que pode ter também acicatado os propósitos dos lisboetas, mas não justifica tudo o resto.

E o resto foi um Porto, sem qualidade, sem chama, e sem rumo.

Nem aqueles jogadores em que os dragões mais poderiam confiar, se tornaram dignos de serem constituídos como excepções à lamentável exibição.

Portanto, temos um Porto fora da corrida para o título, para a qual já aparentava pouco arcaboiço, remetendo-se, a partir de agora, para a luta pelo terceiro lugar, no qual o Sporting de Braga está igualmente empenhado.

Sporting de Braga que hoje se apresenta em Alvalade disposto a discutir com os leões os três pontos que estão em jogo.

Não se preveem facilidades para os lisboetas, embora se lhes reconheça alguma vantagem por jogar em casa, onde contará com todo o apoio dos seus adeptos.

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  • Gestão danosa
    07 abr, 2025 Porto 10:27
    Isto não é Villas-Boas, Anselmis, Vitores Brunos, nada disso. Não se fazem omoletes sem ovos, e o FCP, por uma gestão financeira danosa, de PdC, entrou em falência técnica e teve de vender os melhores jogadores de uma Dream Team, e substitui-los por medianos, que obviamente não dão o mesmo rendimento. Se acrescentarmos que já não conseguem montar os habituais espetáculos de intimidação dos adversários e dos árbitros, e por consequência já não têm arbitragens "favoráveis" e têm de se limitar a jogar futebol com uma equipa "inferior", é daí que vem a quebra do FCP.