12 fev, 2025 - 22:47
O treinador do Benfica, Bruno Lage, considera que a equipa melhorou a partir dos 30 minutos, mas lamenta que tenha faltado espírito assassino para fazer mais um golo no Mónaco.
O jogo
“A primeira parte foi muito tática, apesar de a primeira oportunidade ter sido nossa, com o Álvaro [Carreras]. Depois, ficou muito tático. Senti que houve um respeito grande de ambas as partes. Tínhamos um plano e estávamos a cumprir metade do que estava preparado. A partir dos 30 minutos, a equipa começou a crescer, acaba com duas boas oportunidades de golo. Depois, tivemos de conversar com os jogadores e dar-lhes mais confiança para irmos ao encontro da nossa estratégia. Tivemos uma entrada muito forte com o golo e tivemos várias oportunidades, merecíamos outro desfecho. Como disse na antevisão, este seria um jogo importante, foram importantes a vitória e o compromisso da equipa, mas a eliminatória será discutida na Luz”.
A construção do Benfica
“Agora é fácil falar da construção do Benfica. Vamos ser objetivos. O que devíamos ter feito de outra maneira eram as transições à largura. O Mónaco joga com muita gente por dentro e o nosso objetivo era sair por fora. Podíamos ter feito isso melhor. Fizemo-lo com alguma qualidade na segunda parte. O que faltou? Faltou a mentalidade assassina. Criámos várias oportunidades e faltou-nos marcar mais um golo”.
Triunfo
“É uma vitória fora na Liga dos Campeões. Vejam a quantidade de equipas que vencem fora na Liga dos Campeões. É um adversário muito competente, fizemos uma entrada muito forte na segunda parte. Independentemente de depois o Mónaco estar reduzido a dez jogadores, o nosso golo surge onze contra onze. Temos de sair daqui satisfeitos e com foco no Santa Clara.”
Lesões de Tomás e Di Maria
“Ainda é muito cedo para fazer uma avaliação concreta.”
O Benfica derrotou o Mónaco, por 1-0, golo de Pavlidis, na primeira mão do playoff da Liga dos Campeões.