21 mar, 2025 - 15:04 • João Filipe Cruz
Mais do que a derrota, a exibição da seleção e as opções de Roberto Martínez em Copenhaga foram questionadas por muitos, mas não surpreenderam Jorge Andrade, antigo internacional e comentador desportivo.
Apesar de o resultado não ser castrador do futuro português na competição que já conquistou, os pontos de interrogação colocam-se. Mas para um mar de crítica e pessimismo, há quem ainda não tenha perdido vista ao horizonte descoberto, sem deixar de reconhecer que o barco tem de se adaptar.
"Para mim, que joguei, não foi surpresa nenhuma. Sempre que jogamos com seleções mais físicas e intensas temos de nos adaptar", explica a Bola Branca Jorge Andrade.
O antigo defesa vê com naturalidade o que aconteceu no Parken, em Copenhaga, e confia numa reviravolta em solo português.
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"A seleção da Dinamarca é muito unida e, com o ambiente que se cria naquele estádio, já sabíamos que ia ser difícil. A dificuldade não impede que Portugal faça o seu trabalho, que é virar o resultado. Marcar um golo, não sofrer e tentar dar a volta. Temos jogadores para isso", vinca.
Para o Jorge Andrade, estes adversários "expõem as nossas características" e os portugueses, "que são mais de ter posse", esbarram com "um jogo mais físico".
Este domingo, com a ajuda de uma maré que corre a favor de Portugal, e com a expectável mudança de estratégia dinamarquesa, o ex-internacional mostra esperança.
"Temos de contrariar em casa. Eles devem abordar o jogo de forma diferente e isso vai jogar a nosso favor. O ambiente em Portugal vai ser favorável e não vejo qualquer perigo. Em casa somos muito mais fortes. O nosso jogo impõe-se naturalmente", confia.
E para os preocupados, Jorge Andrade responde com otimismo. "Para além de ganharmos a Liga das Nações, podemos ser campeões do Mundo", sublinha a Bola Branca.