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Seleção Feminina

Neto define objetivos para lá do resultado no reencontro com a Espanha. "É continuar a crescer"

07 abr, 2025 - 17:34 • Inês Braga Sampaio

Selecionador nacional quer "conseguir incomodar mais vezes" e "não permitir tantos momentos de protagonismo" às campeãs do mundo, no jogo da quarta jornada da Liga das Nações.

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Francisco Neto define, para o segundo jogo com a Espanha em cinco dias, objetivos que vão para lá do resultado: demonstrar maior consistência nas ações positivas, condicionar melhor as campeãs do mundo e continuar crescer, na quarta jornada do grupo A3 da Liga das Nações.

"A ideia é continuar a crescer. (...) Temos de ser melhores e conseguir mais vezes incomodar a Espanha, e não permitir que a Espanha tenha tantos momentos de protagonismo. Sabemos onde queremos estar, sabemos onde estamos e qual é o nosso potencial. Temos potencial para crescer. Leva o seu tempo. Não é à velocidade de que nós, treinadores, gostamos e de que as jogadoras gostam. É ir crescendo jogo a jogo", diz o selecionador, esta segunda-feira, em conferência de imprensa.

Portugal ocupa a terceira posição do grupo A3 da Liga das Nações, com quatro pontos, mais quatro que a Bélgica, última, e menos dois que a Espanha, segunda, que por sua vez está a um ponto da Inglaterra, líder. No último jogo, perdeu com as campeãs do mundo em Paços de Ferreira, por 4-2. O vencedor apura-se para a Final Four, o segundo classificado mantém-se na Liga A, o terceiro vai a "play-off" e o quarto desce à B.

A equipa das quinas volta a defrontar a atual detentora do título na terça-feira, às 18h00, em Balaídos, em Vigo. Encontro com informações nos noticiários de Bola Branca e da Renascença, em direto do estádio.

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Evolução face ao jogo anterior
Somos sempre muito objetivos e claros com as jogadoras. Elas sabem a forma como analisamos os adversários e a nossa equipa. Elas são as primeiras a querer saber e a reconhecer em que é que se sentiram mais e menos confortáveis. Houve momentos de jogo em que conseguimos criar incómodo na Espanha, embora não tenha sido durante tanto tempo como gostaríamos. Temos de ser mais consistentes nestas ações que consideramos fundamentais para jogarmos na Liga A e não permitir que estas equipas tão poderosas nos criem tanto dano como em alguns momentos criaram. Acabaram por nos criar algum destaque. Houve momentos em que conseguimos resolver problemas pela nossa organização, outros pela nossa solidariedade, que queremos ter sempre, mas foi por aí que nos criaram algum desgaste.

Expectativa para o jogo
A ideia é continuar a crescer. A este nível temos de ter a humildade de perceber que a nossa estratégia vai variar durante o jogo. Há momentos em que conseguimos pressionar alto, outros em que não conseguimos porque a Espanha nos empurra para trás, há momentos em que conseguimos ter bola, outros em que não, há momentos em que somos melhores com bola, outros momentos em que não nos conseguimos libertar da pressão. Temos de ser melhores e conseguir mais vezes incomodar a Espanha e não permitir que a Espanha tenha tantos momentos de protagonismo. Sabemos onde queremos estar, sabemos onde estamos e qual é o nosso potencial. Temos potencial para crescer. Leva o seu tempo. Não é à velocidade de que nós, treinadores, gostamos e de que as jogadoras gostam. É ir crescendo jogo a jogo.

Alternância entre duas e três centrais
Valorizamos muito a capacidade das nossas jogadoras, que são muito inteligentes e entendem muito bem o que queremos. Mantemos o princípio de jogo, mas mudamos a estrutura tática. Por isso é tão fácil mudar, para nós. Se manténs o princípio de jogo, podes alterar a estrutura, porque a estrutura só te vai dar uma ocupação racional do espaço dentro do campo. Como temos jogadoras muito inteligentes, que trabalham connosco há muito anos, facilita o nosso trabalho. É uma arma, porque conseguimos surpreender os adversários, mas também sabemos da capacidade de adaptação das seleções mais poderosas, como Espanha.

Adeptos portugueses em Vigo
Temos uma ligação especial com os adeptos, as nossas jogadoras gostam muito do adepto português. Não me lembro de nenhum jogo em que não houvesse uma bandeira portuguesa. Basta haver uma para nos alegrar o coração e jogarmos por essa pessoa que lá estiver. Acredito que teremos muita gente a apoiar-nos.

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