12 abr, 2024 - 17:59 • João Pedro Quesado
A Austrália vai abrir a temporada de Fórmula 1 de 2025, regressando ao primeiro lugar do calendário desde 2020 - quando o Grande Prémio foi cancelado devido à pandemia. O novo calendário foi anunciado esta sexta-feira, e mantém as 24 corridas da temporada de 2024.
A temporada de 2025 começa nos dias 14, 15 e 16 de março - duas semanas mais tarde do que em 2024 - e termina a 5, 6 e 7 de dezembro, de novo em Abu Dhabi. A corrida, que acontece perto da capital dos Emirados Árabes Unidos, tem sido consecutivamente a última da temporada desde 2014.
Ao todo, a temporada oficial vai ocupar 243 dias, já descontando as três semanas de pausa entre os GPs da Hungria (1 a 3 de agosto) e dos Países Baixos (29 a 31 de agosto). Nessa altura, as equipas são obrigadas a interromper totalmente o trabalho de desenvolvimento nos carros durante duas semanas.
Não há nenhum Grande Prémio novo no calendário. Os Grandes Prémios do Bahrain e da Arábia Saudita, que este ano aconteceram ao sábado devido ao Ramadão, vão passar para o mês de abril pela mesma razão.
Essa alteração permite um melhor "fluxo geográfico" de corridas, com grupos de corridas mais consistentes entre diferentes regiões do globo. Depois da abertura na Austrália acontecem os GPs da China e Japão, seguidos da passagem de abril pelo Médio Oriente.
A temporada europeia começa em Imola, depois da primeira de três idas aos Estados Unidos da América. O Canadá continua geograficamente isolado no mês de junho, entre os Grandes Prémios da Espanha e da Áustria.
Prova japonesa ficou marcada por um acidente entre(...)
A última corrida considerada europeia é o Grande Prémio de Itália, seguida da ida ao circuito citadino de Baku, no Azerbaijão. Singapura é a primeira corrida da última parte do campeonato, que conta com duas passagens nos EUA (em Austin e Las Vegas) e as três corridas seguidas para terminar a temporada.
Os problemáticos "triple-headers" - três Grandes Prémios em três fins de semana consecutivos - continuam. Além do final do campeonato, também os GPs em Imola, Mónaco e Barcelona acontecem de forma consecutiva.
As equipas têm-se demonstrado contra estas sequências de três Grandes Prémios consecutivos, por obrigarem os mecânicos e engenheiros a passar mais de um mês seguido em viagem. Além disso, a logística das equipas é mais apertada, dada a necessidade de colocar todo o material a caminho do próximo circuito rapidamente, logo na manhã do dia seguinte à corrida.