05 mar, 2025 - 17:00 • Redação
O chefe da equipa de Fórmula 1 da Red Bull, Christian Horner, vai ser julgado em tribunal por assédio sexual, um ano depois de ter sido ilibado por uma investigação interna da equipa.
A alegada vítima, uma funcionária da equipa entretanto despedida pela Red Bull, avançou com uma queixa no Tribunal do Trabalho do Reino Unido por comportamento abusivo e inapropriado. A informação é adiantada pelo jornal "De Telegraaf" e confirmado pelo próprio tribunal. O caso será avaliado em janeiro de 2026.
A antiga funcionária acusa Horner de assédio e envio de mensagens de cariz sexual. Será agora iniciada uma investigação independente ao caso.
Em fevereiro de 2024, a equipa austríaca realizou uma investigação interna após o caso ter sido tornado público. O resultado foi um relatório de 150 páginas, que incluiu um interrrogatório de oito horas ao dirigente da equipa.
Horner, dirigente de 51 anos e um dos principais responsáveis pelo sucesso da equipa, foi declarado inocente, o caso foi arquivado e a funcionária foi, na altura, suspensa e, mais recentemente, despedida.
A mesma publicação garante ainda que a imprensa britânica está proibida de escrever sobre o caso, dada uma ordem de restrição imposta pela equipa jurídica do chefe da equipa de Fórmula 1.
O tema regressa à ordem do dia a duas semanas do arranque da temporada, que acontecerá entre 14 e 16 de março na Austrália.
A Red Bull venceu os últimos quatro títulos consecutivos de pilotos com o neerlandês Max Verstappen e a equipa tem um total de seis títulos de construtores, conquistados em 2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023.