16 mar, 2023 - 16:06 • Redação
A FIFA aumentou os prémios monetários para o Mundial feminino para 150 milhões de euros, valor que triplica o atribuído em 2019, anunciou esta quinta-feira o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
O valor total, que inclui prémios monetários - cerca de 110 milhões de euros, dos quais sairá, ainda, uma verba exclusiva para as jogadoras, algo inédito -, custos de preparação das equipas e pagamentos aos clubes que cederão atletas. Uma medida que faz parte de um plano de três passos, num Mundial em que o número de equipas aumenta de 24 para 32.
O primeiro passo, revelou Infantino, em Kigali, no Ruanda, foi garantir que todas as seleções teriam acesso a condições e serviços, como estadias e voos, na Austrália e na Nova Zelândia, iguais aos oferecidos no Mundial masculino. Cada seleção terá o seu quartel-general.
O terceiro passo será o mais complicado, admitiu o presidente da FIFA. Inclui uma estratégia de marketing dedicada ao futebol feminino.
"Como pai de quatro lindas filhas, tenho noção de quanta atenção precisamos de dar às mulheres. A nossa missão é alcançar a igualdade salarial nos Mundiais masculino e feminino de 2026 e 2027", explicou. Porém, admitiu que se trata de um objetivo e não de uma promessa.
O Mundial 2023 realiza-se entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia. Portugal, que se qualificou pela primeira vez, está inserido no grupo E, com Estados Unidos, Países Baixos e Vietname.