04 jan, 2020 - 23:59 • Redação
O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, deixou duras críticas à arbitragem de Nuno Almeida, na receção dos vitorianos ao Benfica, que os campeões nacionais venceram, por 0-1.
Na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, o líder vitoriano começou por questionar a escolha do árbitro para dirigir o encontro. "Com tantas opções, não me parece razoável", assinalou.
Miguel Pinto Lisboa considera que Nuno Almeida fez "uma análise diferente dos lances praticados pelos atletas de uma equipa face aos lances praticados pelos atletas do Vitória Sport Clube". O maior exemplo foi o de um alegado penálti que ficou por assinalar para o Vitória.
"Temos um momento importante do jogo, deixo à vossa análise o porquê de não havido no mínimo a intervenção do VAR. Deixo à vossa análise esse momento importante do jogo", assinalou, acrescentando:
"Quando temos um atleta nosso, a dez metros da área do Benfica, impedido de prosseguir, há marcação de falta, mas não para amarelo. Já um jogador do Vitória, a 60 metros da nossa área, e na primeira intervenção, é logo admoestado com um amarelo."
O presidente do Vitória de Guimarães também se mostrou indignado com o arremesso de tochas para o relvado, por parte de adeptos do Benfica, que obrigaram à interrupção do jogo, em três ocasiões.
"Fica hoje [este sábado] evidente que, no futebol, quando é preciso desconto de tempo, basta lançar tochas e quebrar o ritmo de jogo. Peço-vos depois a análise ao tempo útil de jogo. As equipas grandes queixam-se. Nós, como equipa grande, também pedimos a análise", atirou.
Miguel Pinto Lisboa deu "os parabéns aos atletas do Vitória que, perante todos estes fatores, conseguiram manter o equilíbrio emocional" e, na segunda parte, "perante um adversário fortíssimo, dominaram o jogo".