03 mai, 2022 - 10:28 • Redação
O presidente do Vitória de Guimarães deixa entender, em declarações ao jornal "O Jogo", que a saída de Diogo Boa Alma se deve a um desencontro de ideias. "O meu principal trunfo eleitoral foi dizer que o diretor desportivo do Vitória nunca teria carta branca", diz António Miguel Cardoso, comentando o fim da relação com o diretor desportivo, menos de dois meses depois de o ter contratado.
O dirigente garante que "nada está em causa" na preparação da próxima época e anuncia que o nome do novo diretor desportivo será revelado em breve. "Essa pessoa já está encontrada e é alguém em quem confio a 100% e que saberá trabalhar em equipa", garante.
Diogo Boa Alma, que se destacou pelo trabalho realizado no Santa Clara, foi aposta eleitoral de António Miguel Cardoso, nas últimas eleições do Vitória. A sua saída do clube foi anunciada na segunda-feira, através de um comunicado em que a cessação de funções foi justificada por "divergências ideológicas".
Na entrevista ao jornal "O Jogo", o presidente do Vitória destaca, ainda, a importância de o clube ter "já garantido o sexto lugar". O Gil Vicente, quinto classificado, está a quatro pontos e o dirigente assegura que a equipa "não vai baixar os braços" e vai lutar até ao fim.