07 mar, 2025 - 12:23 • Eduardo Soares da Silva
Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, acredita que começa a notar-se no FC Porto o dedo do novo treinador Martin Anselmi e os dragões "são uma equipa forte, com jogadores de seleção". No entanto, o objetivo é "que seja uma noite à Braga".
O técnico confirmou o regresso do central Robson Bambu, assume que Zalazar e Niakaté poderão defrontar o FC Porto mediante uma luz verde final do departamento de performance. O único jogador que estava em dúvida e não vai recuperar a tempo é o médio Vítor Carvalho.
O SC Braga deixou fugir o FC Porto no terceiro lugar com a derrota frente ao Rio Ave na última jornada. Ainda assim, Carvalhal garante que a confiança da equipa não saiu beliscada.
O SC Braga-FC Porto está marcado para este sábado, na Pedreira, às 20h30, jogo com relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.pt.
Regresso dos lesionados? "Bambu está apto desde o segundo dia do trabalho, voltou bem e treinou normalmente quase a semana toda. Zalazar e Niakaté tiveram alta clínica, vamos falar com o departamento de performance para perceber se podem jogar ou não. Não queremos reincidências, só com luz verde deles é que os vamos usar. O Vítor Carvalho está mais atrasado, mas acho que na próxima semana já estará apto.
Como está a equipa? "Estamos confiantes. Não foi o último resultado que a tirou. Fizemos bom jogo, tivemos oportunidades para ganhar. A confiança não foi beliscada"
Porto é muito diferente do que o defrontou na primeira volta? "Espero uma equipa boa, estão a ganhar consistência, começa-se a notar o seu dedo na equipa, até em função das semanas limpas que tem tido para trabalhar a equipa. Há bons valores individuais no Porto, jogadores de seleção. Não estamos à espera de um Porto fraco, pelo contrário. Queremos é um Braga forte e que jogue olhos nos jogos, que sintam o ambiente no nosso estádio e que seja uma noite à Braga".
O que perde o Braga sem Roger? "Lamento a ausência dele, não me lamento por ausências e tivemos muitas lesões de jogadores importantes. Ele traz imprevisibilidade, imprevisibilidade, alegria. Temos outras opções, pode passar pelo Gabri, que também tem muita capacidade, pelo Rúben Furtado, que é mais parecido com o Roger. Pode também passar pelo Sandro Vidigal, que é um miúdo muito potente e forte. Tem treinador muito bem, tem sentido de baliza e gosta de fazer golos".
Falta de golos dos avançados preocupam? "Claro que me preocupa quando não fazemos golos, ou quando sofremos. Temos jogadores para os fazer. Há que criar oportunidades e estamos a criar. Há clubes que têm jogadores que, por si só, individualmente, fazem muitos golos. Não temos esse tipo de jogadores, precisamos de nos associar para fazer os golos".
Ricardo Horta pediu mentalidade mais competitiva: "Eu não falo de jovens. Quando falo, é de jovens adultos, jovens com grande competitividade. Jogadores treinam muito bem, têm correspondido, eu evito ao máximo a mensagem de juventude. Se passou, é erradamente. São miúdos muito bem preparados".