10 mar, 2025 - 12:35 • Eduardo Soares da Silva
A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) instaurou, esta segunda-feira, um processo para investigar os alegados insultos racistas que ocorreram no jogo entre Boavista e Vitória de Guimarães, na noite de domingo.
O jogo da I Liga foi interrompido ao minuto 37 quando o guarda-redes e capitão do Vitória se queixou de insultos racistas por parte de adeptos boavisteiros.
O jogador falou com o árbitro João Pinheiro e depois dirigiu-se ao banco de suplentes do Boavista para conversar com Lito Vidigal, treinador dos axadrezados.
A partida foi retomada cerca de cinco minutos depois, já após um aviso na instalação sonora do Estádio do Bessa sobre comportamentos inadequados dos adeptos. Agora, o caso vai ser investigado pelo organismo público que controla e combate a violência no desporto.
Foi aberto "um processo de contraordenação para apuramento dos factos", segundo a nota oficial do organismo.
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Já Lito Vidigal, o técnico do Boavista, revelou a breve conversa que teve com o guarda-redes.
"Quando ele se dirigiu ao banco disse-lhe para, se quiser, falar comigo depois do jogo, ou mesmo quando tiver tempo, se me quiser ouvir estarei disponível e vou dar a minha opinião", afirmou.
O Vitória acabaria por vencer o encontro, por 2-1, e subir ao sexto lugar da tabela classificativa, com 38 pontos. O Boavista permanece no último posto, com 15 pontos somados.