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Eleições na Liga

Como se defendem José Gomes Mendes e Reinaldo Teixeira das polémicas que os envolvem?

11 abr, 2025 - 10:25 • Eduardo Soares da Silva

Nas suas respetivas entrevistas à Renascença, os dois candidatos à presidência da Liga de Clubes responderam sobre os casos mais polémicos que os rodeiam.

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Reinaldo Teixeira e José Gomes Mendes são os dois candidatos nas eleições para a presidência da Liga de Clubes. Ambos estiveram envolvidos em polémicas relacionadas com o seu passado profissional.

O jornal "Correio da Manhã" noticiou que Gomes Mendes, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, foi diretor da Fundação Mestre Casais, com ligação direta à firma que construiu a nova sede da Liga de Clubes.

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Na Renascença, o candidato esclareceu que "nada tem a ver com o negócio do Grupo Casais".

"Eu presido a fundação, que tem o objetivo é promover a sustentabilidade social, humana e ambiental. Para presidir uma fundação, costuma-se escolher uma pessoa neutra, um académico, frequentemente. Publicamos livros, organizamos debates, etc. Nem sabia que obras é que o grupo tem, nem se estava a fazer a sede da Liga", começou por justificar.

O candidato foi mais além e explica que, quando a obra foi adjudicada, em 2021, Gomes Mendes também ainda não fazia parte da Liga de Clubes.

"Estou como presidente da Mesa da Assembleia Geral desde 2023. Aqui há zero problema. Eu não tenho, nem tive no passado - podia ter tido, mas não tenho - qualquer relação profissional ou de negócio com o Grupo Casais. Nunca. É importante que se diga isto com estas palavras todas", explica.

Os negócios entre Rui Costa e Reinaldo Teixeira

O primeiro candidato a ver o seu nome envolvido em polémica foi Reinaldo Teixeira, presidente da AF Algarve e coordenador dos delegados da Liga de Clubes. Também o "Correio da Manhã" noticiou uma parceria imobiliária entre o candidato e Rui Costa, presidente do Benfica, em 2006.

"A minha vida nasce para a parte imobiliária, para a parte dos negócios, do mundo do turismo, da hotelaria em 1983. Em 2004 começámos um contrato em parceria com uma empresa de Rui Costa, e também outro amigo que infelizmente já faleceu, o João Cruz, e depois formálizamos esse negócio em 2006", começou por dizer.

E acrescentou: "Como compreenderá, nós temos uma atividade grande, de várias atividades, e com várias pessoas. Não lhe consigo dizer, com toda a franqueza, se ao longo desta caminhada, quer nos alugueres, quer nos condomínios, quer na medição imobiliária, se de facto, quando chega algum cliente, está associado ao clube A ou do clube B".

Ainda assim, Teixeira deixou uma garantia: "Prometo que, no cargo que exerço, fazê-lo com total imparcialidade, seriedade e com transparência. Valores que, no fundo, devem nos nortear na vida. E é isso que prometo nas funções que desempenhei até hoje e naquelas que desempenharei no futuro".

"Agora, levantar suspeitas? Vivemos em democracia, é legítimo que cada pessoa diga o que pensa e o que quer dizer, mas depois é preciso comprovar. Passaram 21 anos. Em 2004 foi a assinatura do contrato, em 2006 a formalização da escritura e isso está aberto", concluiu.

As eleições na Liga de Clubes decorrem esta sexta-feira.

Comentários
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  • EU
    11 abr, 2025 PORTUGAL 11:44
    São TODOS bons meninos. Os fatos podem mudar diariamente, mas o recheio é sempre o mesmo.

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