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Futebol Nacional

Deu uma camisola do Vitória SC ao Papa e riram a falar de futebol: "Foi uma coisa belíssima", o relato do padre José Antunes

21 abr, 2025 - 14:55 • Luís Aresta com Redação

O ex-presidente da mesa da Assembleia vimaranense recorda o momento em que entregou a camisola ao Papa, no Vaticano, em 2019. "Em que lugar ficaram? Lutam pelo título?", questionou Francisco.

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Padre José Antunes recorda com saudade o Santo Padre
O Papa Francisco assina uma bola de futebol, num encontro promovido pela "Gazzetta dello Sport". Foto: EPA

São conhecidas as ligações do Papa Francisco ao desporto e ao futebol, em particular. O padre José Antunes, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória Sport Clube, foi recebido em 2019 pelo Papa Francisco, a quem entregou uma camisola do emblema minhoto. Numa breve entrevista a Bola Branca, José Antunes recorda esse momento único no Vaticano.

"Eu disse-lhe quem era, que era o presidente da Assembleia Geral do Vitória Sport Clube, um pequeno clube apaixonado de uma pequena cidade de Guimarães. Ele ria-se e dizia 'bem, bem, mas em que lugar ficaram? Lutam para o título?' e eu 'nós somos um clube que gostamos muito do Vitória. Das vitórias, às vezes, também temos, mas gostamos muito do Vitória, como a sua Santidade gosta de San Lorenzo de Almagro”, relembra.

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O padre José Antunes recorda, com especial carinho, como Francisco ria com ele na sua conversa sobre futebol.

"Foi uma coisa impressionante, uma coisa belíssima", acrescenta. O Papa Francisco era alguém "atento e sempre de abertura com o desporto, com a música, com a cultura, com as periferias", afirma José Antunes.

Esta atitude de Francisco carrega uma "mensagem que fica" para além da sua vida.

Antunes acrescenta ainda: "Ele, em tudo que falava, era o desporto, a natureza, o cosmos, de facto, estava integrado às periferias. Era qualquer coisa única, uma coisa maravilhosa".

A morte de Francisco, para José Antunes, vai deixar saudade pela sua "ternura de pessoa" e por ser "um visionário" que deixou um legado rico na Igreja.

"Vamos ainda receber os frutos do seu trabalho e o que ele dizia no domingo: 'Eu tenho esperança de que a paz é possível'”, relembra.

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