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Ciclismo

Quem se segue na federação de ciclismo? Conheça as principais ideias dos candidatos

28 jun, 2024 - 13:15 • Rui Viegas

Em declarações a Bola Branca, Cândido Barbosa, Pedro Martins e Sandro Araújo anunciam o projeto e o que têm em mente para o futuro da modalidade. Este sábado são eleitos os delegados que vão votar no presidente.

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São três os candidatos à presidência da Federação Portuguesa de Ciclismo: Cândido Barbosa, Pedro Martins e Sandro Araújo. A Renascença quis saber que propostas têm para os próximos anos do desporto em Portugal. "Modernização", "independência" e "combate ao doping", as armas dos candidatos.

Cândido quer "modernização"

Cândido Barbosa, ex-ciclista e atual organizador de provas, recusa o rótulo de candidato da continuidade, apesar do apoio que diz ter de anteriores líderes federativos, e promete modernização.

“Tenho, felizmente, o apoio do Dr. Artur Moreira Lopes, do Delmino Pereira, do Henrique Castro, mas com isso não quer dizer que o Cândido Barbosa vá dar continuidade a um trabalho que tenha sido feito. Vai haver modernização da modalidade, modernização de todos os agentes que se envolvem nesta mesma modalidade”, refere.

O “foguete da Rebordosa” diz-se pronto a avançar para a empreitada de substituir Delmino Pereira.

“Com os meus 25 anos como atleta, os meus oito anos como autarca e os meus oito anos como empresário sinto-me à vontade para enfrentar este novo desafio. Não tenho vícios, que vêm de trás, como um dos candidatos que tem 12 anos ligado a esta casa. A minha grande diferença é que eu sou uma pessoa que nasci e cresci no ciclismo e continuo a trabalhar no ciclismo”, acrescenta.

Pedro Martins quer ciclismo nas escolas

Já Pedro Martins, atual presidente da Associação de ciclismo da Beira Alta, diz que o ciclismo “tem de ser bem trabalhado” e “a forma como estamos a promover o ciclismo tem de ser reformulada”.

“Temos de colocar o ciclismo nas escolas, mais ciclismo na televisão porque isso aproxima adeptos e patrocinadores”, considera.

O candidato diz o que o “diferencia” em relação aos outros dois candidatos: “As pessoas que fazem parte deste grupo não têm qualquer tipo de ligação que não seja desportiva ou do ponto de vista do dirigismo associativo. Vamos à guerra e vamos a votos. No dia a seguir às eleições – se perdemos – a nossa vida vai continuar igual e não vamos necessitar do rendimento da federação para nada”.

Sandro Araújo preocupado com doping

Por sua vez, Sandro Araújo, vice-presidente da UVP-FPC e vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal, diz que a sua prioridade “é o combate ao doping”.

“Não há outra modalidade que tenha tido um prejuízo tão grande como o ciclismo com a questão do doping naquilo que respeita à desvalorização da modalidade, à dificuldade da angariação de patrocinadores, mas também no que diz respeito à própria atratividade junto dos mais jovens”.

Sandro Araújo garante que a sua candidatura é “absolutamente independente que pretende mobilizar toda a comunidade velocipédica para elevarmos o ciclismo a um novo patamar”.

Este sábado são eleitos os delegados que vão votar no novo presidente da Federação de Ciclismo, eleição que vai decorrer no final do ano.

Delmino Pereira, atual presidente chega ao fim do seu terceiro mandato e não pode recandidatar-se.

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