30 jan, 2025 - 12:55 • João Filipe Cruz
O que fazer quando os objetivos são ultrapassados? "Continuar a sonhar". É o conselho de Joaquim Nazaré para o que aí vem no Mundial de Andebol. Depois de eliminar a toda poderosa Alemanha nos quartos de final, a seleção vai enfrentar a Dinamarca, tricampeã e atual detentora do troféu.
"Acho que devíamos continuar a sonhar. Tudo é possível. Temos grandes talentos e, como todos podem ver, não há impossíveis nesta seleção", sublinha o lateral em declarações a Bola Branca.
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Joaquim Nazaré joga no Skjern, no campeonato dinamarquês, há duas temporadas, e foi no terreno do próximo adversário que assistiu a mais um passo na história do andebol português.
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"Estive com o coração apertado até ao último momento. O golo do Martim Costa fez-me sair do sofá. A mim e à minha namorada", confessa.
Para o lateral de 23 anos, este Mundial provou que "Portugal está no nível da França e da Dinamarca", a "melhor seleção do mundo".
"Portugal não tem nada a provar. Sabem que vão jogar com a melhor seleção do mundo e vão jogar livres e tranquilos. A única seleção que tem algo a provar é a Dinamarca", atira.
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Até à conversa com Bola Branca, Joaquim Nazaré ainda não tinha estado com os colegas dinamarqueses, mas já tinha a certeza que vinham "brincadeiras e apostas" a propósito do jogo das meias-finais.
O internacional português não esconde a tristeza por não poder participar nesta história, mas garante que não há mágoa.
"Depois do jogo de ontem e de celebrar aqui em casa com a minha namorada, foquei muito triste por não estar com eles. Era o meu objetivo. Não fico magoado com ninguém. Estou mesmo muito feliz com o que estamos a fazer no Mundial", assegura Joaquim Nazaré a Bola Branca.