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"Não o fim, mas um princípio". Pai e treinador dos irmãos Costa prevê futuro risonho para o andebol português

03 fev, 2025 - 16:50 • João Diogo Correia*

Ricardo Costa treina os filhos no Sporting e esteve em Oslo a acompanhar a seleção nacional na campanha histórica no Campeonato do Mundo.

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Foto: Beate Oma Dahle/EPA
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O quarto lugar no Mundial de andebol "não é o fim de nada", mas sim o "princípio de algo que pode ser muito bonito". É a opinião de Ricardo Costa, treinador do Sporting e pai de duas das figuras da seleção, Martim e Kiko.

Em entrevista à Renascença após o fim da caminhada história da seleção portuguesa em Oslo, Ricardo Costa destaca a juventude da seleção. As próximas provas poderão ser ainda melhores.

"É uma seleção muito jovem, isto não foi o fim de nada, é o princípio de algo que pode ser muito bonito. Tem sido um mar de emoções, estamos muito orgulhosos pelo que fizeram", começa por dizer.

Ricardo assume que "todos temos pena de não levar uma recordação material", até porque "o bronze serie inédito". Ainda assim, "nada beslica" o feito da seleção nacional, que perdeu o jogo de terceiro e quarto lugares por um golo.

Martim Costa e Victor Iturriza foram escolhidos para o sete ideal do Mundial, sendo que Kiko Costa foi o melhor jovem do torneio. O pai acredita que nada mudará na atitude dos dois gaienses.

"Não me acredito que nada vá mudar no dia-a-dia no Sporting e na Champions, até porque nem é a primeira vez que o Martim é destacado. Não pode mudar nada na seriedade como encaram a competição. Tudo é a consequência do trabalho que todos temos vindo a fazer na comunidade do andebol", avalia.

O treinador de 48 anos acredita que o "élan criado à volta da modalidade será aproveitado" para crescer ainda mais o andebol em Portugal.

"Já somos a segunda modalidade do país e vamos crescer ainda mais. As empresas, o Governo e a Federação vão olhar para o andebol de outra forma", conclui.

*Jornalista em serviço especial para a Renascença, em Oslo, Noruega

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