06 fev, 2025 - 12:45 • Rui Viegas
Os Jogos Olímpicos de Inverno arrancam precisamente dentro de um ano, em Milão. A Federação de Desportos de Inverno de Portugal tem como meta qualificar mais atletas do que na edição anterior.
Em 2022, o país fez-se representar por dois elementos do esqui alpino e um no esqui de fundo. Quatro ou cinco em 2026 é o objetivo, com a estreia da patinagem de velocidade e do "bobsleigh".
"Em conjunto com o Comité Olímpico, estamos focados em aumentar a dimensão desta participação. Com pelo menos mais uma modalidade, pelo menos mais um atleta", avança Pedro Flávio, presidente da Federação de Desportos de Inverno, em declarações a Bola Branca.
Neste momento estão inseridos no programa de apoio à participação na competição que decorrerá em Milão Cortina os atletas Manuel Ramos, Ricardo Brancal, Ariana Aben Ribeiro e Emeric Guerrilot (esqui alpino), José Cabeça e Filipe Cabrita (esqui de fundo), Jéssica Rodrigues, Francisca Henriques e Afonso Silva (patinagem de velocidade), David Gouveia (patinagem artística) e Raphael Ribeiro/Abdel Larrinaga ("bobsleigh").
Passa por estes atletas a esperança da qualificação lusa para os Jogos de 2026.
"Demos um salto qualitativo [em comparação com o início das nossas primeiras presenças], sem dúvida. Infelizmente não temos as condições ideiais para a práticas destas modalidades. Os nossos atletas têm de trabalhar fora do país", lamenta Pedro Flávio, que destaca a aposta futura num pavilhão que vá ao encontro desta necessidade, a ser construido até 2027 no Seixal.
Por outro lado, está prevista ainda a edificação de uma pista gelo na zona norte, através de um investidor privado, que permitirá a prática de hóquei, patinagem velocidade, patinagem artística e curling.