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"Não houve qualquer favoritismo, o Jannik Sinner sente que foi tratado de forma muito dura", diz advogado

20 fev, 2025 - 15:40 • Lusa

Depois de no sábado ter sido anunciado o acordo entre Sinner e AMA, vários tenistas criticaram os termos, dizendo não acreditar num desporto limpo.

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O advogado do tenista italiano Jannik Sinner negou esta quinta-feira que tenha existido favorecimento no caso de doping do líder do ranking mundial, que foi suspenso por três meses, após um acordo com a Agência Mundial Antidopagem (AMA).

Depois de no sábado ter sido anunciado o acordo entre Sinner e AMA, vários tenistas, entre os quais o sérvio Novak Djokovic, recordista de títulos de torneios do Grand Slam, criticaram os termos, dizendo não acreditar num desporto limpo.

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“São muito injustas [as críticas]. Ele passou todo este processo desde o início cumprindo todas as regras. E não houve qualquer favoritismo. Acontece que todas estas circunstâncias foram muito peculiares. Ele sente que foi tratado de forma muito dura”, disse Jamie Singer, em declarações à SkySports.

O advogado lembrou que houve “um tribunal independente que decidiu que não deveria ser aplicada qualquer sanção”, mas que, mesmo assim, aconselhou Sinner a aceitar o acordo com a AMA.

“Demorou um pouco a fazê-lo perceber de que aceitar o acordo com a AMA era a coisa correta a fazer, em vez de percorrer todo o processo no TAS (Tribunal Arbitral do Desporto)”, referiu Singer.

No sábado, a AMA suspendeu por três meses, até 4 de maio, Jannik Sinner na sequência do acordo com a Agência Mundial Antidopagem (AMA), motivado por dois controlos positivos do líder do ranking mundial.

O acordo levou a AMA – que pretendia impor ao tenista italiano, pelo menos, um ano de suspensão – a desistir do recurso apresentado no TAS, no qual contestava a decisão da Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA) de ilibar o número um mundial.

O líder da hierarquia da ATP, de 23 anos, aceitou “a proposta da AMA de resolver os processos com base em uma sanção de três meses” de suspensão, que não o impede de disputar nenhum dos restantes três torneios do Grand Slam de 2025, uma vez que o próximo – Roland Garros, em França – começa em 25 de maio.

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