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Ciclismo

Ayuso perto de conquistar o Tirreno-Adriático

15 mar, 2025 - 17:41 • Lusa

O italiano Filippo Ganna atrasou-se este sábado e perdeu o símbolo de líder.

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O ciclista espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) praticamente assegurou a vitória final no Tirreno-Adriático, depois de vencer isolado a sexta e penúltima etapa da corrida italiana, 'roubando' a liderança ao italiano Filippo Ganna (INEOS).

Depois de ter sido segundo classificado em 2024, o jovem espanhol, de 22 anos, colocou hoje quase um ponto final na luta pela vitória final no Tirreno-Adriático, ao vencer isolado no topo da estação de esqui de Frontignano, 163 quilómetros após a partida de Cartoceto.

Uma fuga animou o dia durante grande parte da corrida, mas foi preciso esperar pela subida final para as principais equipas acelerarem a corrida, com a UAE Emirates a aumentar a velocidade a preparar o ataque de Ayuso, o primeiro dos quais a 4,3 quilómetros do final.

Com o anterior líder já atrasado, Ayuso partiu, um quilómetro depois, a solo para o triunfo na tirada, em 4:14.02 horas, menos 13 segundos do que o britânico Thomas Pidcock (Q36,5) e do que o australiano Jai Hindley (Red Bull-BORA-hansgrohe).

Ayuso conseguiu a terceira vitória da temporada, depois de ter triunfado em duas provas de um dia -- Faun Drome Classic e Trofeo Laigueglia --, e deve agora tornar-se o primeiro espanhol a vencer o Tirreno-Adriático desde Alberto Contador em 2014.

Líder desde a primeira etapa, quando venceu o contrarrelógio, Ganna não conseguiu, como se esperava, manter a camisola azul, caindo para o terceiro lugar, a 38 segundos, com o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorius), que, apesar de hoje não ter conseguido responder aos ataques dos rivais, a subir a segundo, a 37.

O outro português ainda em prova, Rui Oliveira (UAE Emirates), após as desistências de Rui Costa e Afonso Eulálio na véspera, foi 144.º na etapa, a 18.29 minutos de Ayuso.

No domingo, a sétima e última etapa, entre Porto Potenza Picena e San Benedetto del Tronto (147 quilómetros), apenas tem uma dificuldade montanhosa na primeira metade e depois os ciclistas irão num percurso praticamente plano até à meta, com grande possibilidade de uma chegada ao sprint, que não deverá causar alterações na geral.

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