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Judo

Miguel Gago e Raquel Brito queriam mais nos Europeus de Podgorica

23 abr, 2025 - 16:05 • Lusa

Jovens portugueses perderam contra medalhados olímpicos.

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Os judocas Raquel Brito (-52 kg) e Miguel Gago (-66 kg) assumiram alguma frustração com a eliminação nos Europeus de Podgorica, apesar de terem tido pela frente adversários da elite mundial.

"Eu queria mais, como é óbvio, mas sim, cada vez estou mais perto e estou a lutar para cada vez vir cá e trazer melhores resultados e acho que estou no caminho certo", disse à agência Lusa Miguel Gago, lamentando ter caído no 'golden score' [prolongamento].

O judoca da Académica, que contou com o treinador Pedro Neto, considerou que diante de Denis Vieru, adversário que é medalhado olímpico, mundial e europeu, conseguiu discutir os duelos, e, de certa forma, colocar o seu judo em prática.

"Era um combate que eu sabia que ia ser difícil, mas lá está, não é impossível. E lutei bem, senti-me bem mesmo em termos físicos, nas pegas, tudo, discuti bem o combate, tive algumas situações que podia ter marcado, foi por pouco, e acabei por cair no Golden Score por yuko", referiu.

Um cenário com semelhanças ao vivido por Raquel Brito, com a judoca do Sport Algés e Dafundo a forçar a campeã mundial Odete Giuffrida até aos instantes finais, com a italiana a pontuar para waza-ari nos últimos 54 segundos.

"Foi um bom combate. Não senti uma grande diferença, percebi o que é que é preciso melhorar para conseguir fazer melhor e eventualmente, ganhar esse combate. E eu entro, nestes combates, a pensar que a pressão está do lado dela, não está no meu, eu vou tentar fazer o brilharete ao máximo, porque eu, entre aspas, não tenho nada a perder", disse no final a judoca.

Raquel Brito, que subiu de categoria, a -52 kg, a pensar no novo ciclo olímpico, garante ainda que este é o caminho, em que se sente cada vez melhor.

"Estou-me a sentir cada vez melhor. É óbvio que subir de categoria é um passo difícil e há muitas coisas a acertar que eu vi na prova", acrescentou.

Ainda assim, a judoca admitiu que deixa Podgorica com um sabor amargo, quando a ambição era muito diferente.

"As minhas expectativas eram um bocadinho maiores. Eu estive os últimos meses a preparar esta prova e gostava que tivesse acabado de outra forma", concluiu.

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