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"Gritos e barulho". Treinador do Tondela acusa banco do FC Porto de condicionar arbitragem

11 dez, 2020 - 12:24 • Redação

Pako Ayestarán pede mais contenção a Sérgio Conceição e aos elementos do banco do FC Porto no jogo de domingo para a Taça de Portugal. O treinador basco regressa ao Dragão, uma semana depois de ter sido derrotado para o campeonato e espera ver comportamento diferente do árbitro.

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Pako Ayestarán critica a forma como se comportaram os elementos do banco do FC Porto no último jogo com o Tondela (4-3), para o campeonato, e espera que no reencontro entre as duas equipas, de novo no Dragão, agora para a Taça, o cenário seja diferente. Se não for, "espero que o árbitro faça a função".

O treinador basco considera que tal forma de estar, "protestanto a cada jogada", acaba por condicionar a equipa de arbitragem.

"Nós não fomos derrotados pelas decisões do árbitro. Perdemos porque o Porto esteve por cima em grande parte do jogo, mas creio que houve momentos em que a influência sobre o árbitro é excessiva. E todos sabemos que apitar no Dragão não é a mesma coisa que apitar no João Cardoso. Tal como é diferente apitar no Bernabéu ou no estádio do Levante", observa.

Pako Ayestarán entende que todos têm direito a discordar das decisões do árbitro. O que não compreende é a contestação permanente. "Quando é a cada jogada a inteção é outra", ressalva.

"Equipas como o Porto já têm vantagem suficiente"

"Os árbitros têm de ter isso em conta. Equipas como o Porto já têm vantagem suficiente, com o plantel que têm. Creio que dar-lhes mais vantagem não é bom para a competição", acrescenta o treinador basco que se queixa do "barulho" que ouviu do banco adversário.

"O árbitro deve apitar, os jogadores devem jogar e o banco deve dirigir o jogo e animar a sua equipa. O estádio estava vazio, mas, por vezes, dava-me a entender que estava cheio tal era o barulho que vinha do banco do Porto. Não é verdade que o que mais barulho faz, o que mais grita está certo. É que por vezes parece", critica.

No final do jogo para o campeonato, Pako Ayestarán criticou algumas decisões da equipa de arbitragem, que considerou terem tido influência no resultado, que terminou com a derrota do Tondela, por 4-3.

O reencontro entre as duas equipas é este domingo, às 18h30, no Dragão, em partida a contar para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Jogo com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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  • EU
    11 dez, 2020 PORTUGAL 19:07
    Após ter terminado a Escola Primária, rumei a outras paragens para poder um dia saber mais do que aquilo que sabia. Fui conviver com Professores de Nacionalidade Espanhola. A maioria desses Professores eram BASCOS, pois eram de Bilbau e San Sebastián. Gostei e ainda hoje me lembro da fisionomia de cada UM. Já lá vão umas dezenas de anos. Foram Eles que me ensinaram a nunca ter DUAS PALAVRAS. Foram Eles que me ensinaram a ser FRONTAL. Foram Eles que me ensinaram a dizer as coisas na HORA e nos LOCAIS próprios. Também foram Eles que me disseram caso ficasse CALADO uma vez NUNCA mais deveria falar sobre o passado. Ou seja. Calado uma vêz, calado sempre. Foi isto entre MUITAS outras coisas que Eles me ensinaram, Senhor Treinador do Clube Desportivo de Tondela. Assim nesta altura é DUVIDOSO aquilo que o Senhor agora argumenta. Era no PRÓPRIO momento do jogo que o Senhor devia DENUNCIAR durante a conferência de imprensa. Agora é tarde. Agora deixa no AR uma de DUAS COISAS. No caso de dúvida recairá em SI a pressão agora feita. No caso de derrota estará aqui a SUA desculpa . Dizem que não há DUAS posturas IGUAIS. Mas veja a postura do Senhor Treinador do Futebol Clube de Famalicão no final do jogo com o SCP. Denunciou LOGO. Não esperou, não esteve a pensar para dizer o que melhor lhe CONVINHA. Uma coisa lhe GARANTO Senhor Treinador, no Estádio do Dragão se os QUARTOS ÁRBITROS desempenhassem as suas funções MUITOS Elementos dos VISITANTES não terminavam o jogo no BANCO de SUPLENTES.

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