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Liga dos Campeões

Com oito lesionados, Rio Ave passa a ser "como a Liga dos Campeões" para o Porto

17 fev, 2023 - 12:11 • Redação

O Porto não conta com os lesionados Meixedo, Fábio Cardoso, Wendell, Uribe, Otávio, Veron, Galeno e Evanilson. Dificuldade sobe e não há opção de gestão de equipa, mas objetivo de Conceição continua a ser conquistar os três pontos.

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Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, confirma oito lesionados para a receção ao Rio Ave, neste sábado. Com tantas dificuldades em montar a equipa, o treinador sobe a exigência para conquistar os três pontos.

"Não há como pensar no próximo jogo, vou ter de ir buscar um ou outro à equipa B para o banco. É impossível fazer gestão de jogadores que não existem. É olhar para este jogo como uma final, a nossa Liga dos Campeões é amanhã com o Rio Ave", disse, em conferência de imprensa.

Com tantas baixas, Conceição apela à compreensão do público e recorda assobios que ouviu no jogo com o Vizela.

"Deixo um apelo: sem gente para completar o banco, peço que o 12.º jogador seja o público. Peço que as pessoas apareçam amanhã para nos apoiar. Vamos ter momentos difíceis no jogo e vamos precisar. Recordo-me de uma ou outra assobiadela contra o Vizela, com jogadores de fora e depois da vitória na Taça da Liga. É normal, temos adeptos exigentes e apaixonados, querem ver a equipa a dominar, mas nem sempre é possível", diz.

Os dragões perderam com o Rio Ave na primeira volta do campeonato. Sérgio tem recordado esse jogo várias vezes ao longo da época e acha que "não é preciso muito" para fazer melhor.

"Trabalhei com os jogadores para perceber o que correu mal em Vila do Conde. Foi a pior primeiro parte desde que sou treinador de futebol. Não é muito difícil fazer um bocadinho melhor, não vai ser preciso muito mais. O Rio Ave é uma equipa com boas individualidades, estão moralizados porque ganharam o último jogo. Queremos muito ganhar estes três pontos", atira.

Sérgio Conceição fez ainda uma reflexão sobre as lesões. O Campeonato do Mundo congestionou o calendário e os jogadores estão a sofrer as consequências.

"É fácil perceber o porquê destas lesões. O calendário ficou muito denso, entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro fizemos 10 jogos. Está provado que menos de quatro dias de descanso aumenta seis vezes o risco de lesões. Por vezes nem 72 horas temos. Cada vez querem mais jogos e andamos num corropio de viagens. Se depois de ir a Viseu, os jogadores chegam a casa às cinco da manhã, não são 72 horas de descanso. Há que refletir, não só eu", termina.

O FC Porto-Rio Ave joga-se este sábado, às 20h30, no Estádio do Dragão, com relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt.

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