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FC Porto

Vítor Bruno. "Equipas vencedoras unem-se para defender o que conquistaram"

06 out, 2024 - 23:11 • Carlos Calaveiras

O FC Porto derrotou o Sp. Braga, por 2-1, e continua a três pontos do Sporting.

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O treinador do FC Porto, Vítor Bruno, estava "muito satisfeito" com a exibição dos seus jogadores, mas reconhece que foi preciso defender o 2-1 para garantir a vitória contra o Sp. Braga.

O jogo

"Um jogo difícil, com um grau de dificuldade elevado. Na primeira parte podíamos ter sentenciado a partida com mais golos, tivemos duas ou três oportunidades para fazer o golo. Depois, o Sp. Braga entra bem na segunda parte e, com um bom remate, faz o empate e nós fazemos de seguida o golo em que ficamos por cima no resultado. Depois, foi defender aquilo que tinha sido conquistado.

Defender no fim

Eu também não quero que a equipa se coloque atrás, mas não há equipas que não se unam e não tenham este compromisso. Os jogadores que entraram tiveram um rendimento alto. Depois foi sofrer um pouquinho no fim, com algumas bolas a passar perto da nossa baliza. Queríamos ganhar antes da pausa, agora é recarregar baterias para voltarmos bem".

A equipa

"As mensagens que eu passo são facilmente decifráveis, eles sabem que eu falo cara-a-cara com eles. O Francisco Moura é novo, o Nehuén Pérez é novo e é preciso assumir rotinas. Fizemos seis jogos consecutivos com a mesma linha defensiva. Agora é preciso descansar e recuperar. Há um jogo da Taça de Portugal que aí vem. Era importante vencermos nesta fase."

Diálogos com Fábio Vieira

"Era quem estava ali mais perto. É quase um canal para fazer chegar mensagens que não são só para ele mas também para os restantes colegas."

Apanha-bolas decisivos

"Sem dúvida, é importante. Estes meninos são muito importantes. Também é preciso, quem está de fora e não diretamente a interagir com o jogo, que perceba como pode ajudar mesmo estando de fora. Hoje temos mais três pontos também graças a ele. Vai ter o tributo que merece."

Contestação da bancada
"No fundo, acaba tudo por assentar numa lógica de reciprocidade. É importante que nos casemos. Eu percebo a impaciência dos adeptos, eu também fico quando estou no banco. Às vezes também é preciso uma voz de conforto e alívio para os jogadores também sentirem isso. É um plantel jovem, o espaço para errar é muito curto. Estou muito orgulhoso daquilo que eles fazem e têm feito. Ao contrário de quinta-feira, que fui com uma dor de alma gigante para casa, hoje vou muito satisfeito."

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