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FC Porto

Há 18 anos havia "ADN Porto" no balneário e "esperteza" da equipa técnica que entrou, lembra Azenha

21 jan, 2025 - 13:50 • João Filipe Cruz

Bola Branca conversou com Carlos Azenha, adjunto de Jesualdo Ferreira quando os dragões conquistaram o campeonato depois de uma mudança no banco.

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Mudar de comandante quando o barco já navega é um risco. O FC Porto assumiu-o, largou Vítor Bruno e tem agora urgência em fechar o próximo homem do leme. Em 2006, a duas semanas do arranque da temporada de defesa de título, Co Adriaanse cedeu o lugar a Jesualdo Ferreira, que teve "esperteza".

"Quando passámos no FC Porto, o professor Jesualdo Ferreira teve uma esperteza muito grande: percebeu que tinha pouco tempo até ao primeiro jogo e não mexeu em quase nada. Este é que é o segredo. Têm de perder muito tempo na análise, perceberem o que têm e o que não têm, e menos a querer implementar o seu modelo", explica a Bola Branca Carlos Azenha.

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Os dragões conseguiram o tão almejado bicampeonato, mas o sucesso repetiu-se e Jesualdo Ferreira conseguiu ajudar o dragão a voar para o tetra. Carlos Azenha não tem medo do autoelogio e aponta à "competência".

"Entrou uma equipa competente, que teve a capacidade de identificar o que havia para fazer e adaptar para o que se tinha de fazer. Precisámos do fator sorte? Claro, mas fomos competentes, portanto precisámos menos do que os indivíduos que não são competentes", admite.

Para o técnico, houve ainda o fator que sorriu: a experiência que a nova equipa técnica encontrou no balneário, algo de que quem vier não se pode gabar.

"Tínhamos o Vítor Baía a jogar, o Pedro Emanuel que, para nosso azar, vinha de uma lesão no tendão de Aquiles. Mas há uma coisa indiscutível: naquela altura havia um ADN do FC Porto, que se vinha mantendo e que foi reforçado com o carisma que o professor Jesualdo Ferreira conseguiu transmitir. Neste momento, não há grandes referências. Há o Diogo Costa e pouco mais. A última grande referência foi o Pepe", sublinha Carlos Azenha.

Seja quem for o futuro treinador, "português ou estrangeiro", para o técnico "tem de ser competente", mas será indiferente "se o projeto não for firme".

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