10 fev, 2025 - 08:05 • João Malheiro
Jorge Nuno Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto, acusa a auditoria às contas do clube durante o período da sua administração de ter como objetivo "denegrir o caráter, o trabalho e o legado de quem dedicou longos anos ao serviço do clube".
Num comunicado enviado ao "Jornal de Notícias" e "O Jogo", o ex-dirigente explica que depois de ter mantido silêncio "perante os ataques que me têm sido dirigidos", em nome do que diz ser uma tentativa de preservar "o bom nome do FC Porto e para não suscitar instabilidade", Pinto da Costa refere que fala agora, pois "o silêncio deixou de ser uma opção".
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A auditoria forense elaborada pela atual administração de André Villas-Boas escrutinou as últimas dez épocas do clube e encontrou diversas irregularidades nas contas do clube.
Contudo, Pinto da Costa defende que as contas "foram sempre auditadas pelas maiores empresas internacionais, inclusive pela agora autora da auditoria forense".
"O atual presidente do Conselho Fiscal, sendo administrador financeiro da SAD no período imediatamente anterior ao da auditoria, também assim procedeu. Mesmo já depois de ter abandonado o cargo continuou a apresentar faturas para esgotar o saldo que deixou na SAD", acusa.
Pinto da Costa nega, igualmente, "qualquer atuação à margem da lei" no que toca à polémica relacionada com a cedências de bilhetes aos Super Dragões e também rejeita que o clube tinha apenas oito mil euros na conta, quando terminou a sua presidência.
"Dirigir um clube com a dimensão do FC Porto não é fácil. Implica tomar decisões complexas, arriscar, falhar algumas vezes, lidar com as consequências do que não corre bem", conclui.
[Alterado às 9h31 - citação]