07 dez, 2020 - 12:45 • Rui Viegas
José de Sousa Cintra fala em supostos "interesses" e "alergia" ao Sporting e pede a intervenção do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Em causa o desempenho do árbitro Luís Godinho no desafio de Famalicão, no passado sábado, que levou a uma forte contestação dos leões contra o juiz de Évora e contra Artur Soares Dias, videoárbitro da partida. Em particular no golo anulado a Coates, que daria a vitória por 3-2 à equipa de Rúben Amorim já em periodo de descontos. O treinador sportinguista e Pedro Gonçalves foram ainda expulsos.
Em declarações a Bola Branca esta segunda-feira, o ex-presidente do emblema de Alvalade começa por falar numa arbitragem que classifica de escandalosa, no embate entre famalicenses e lisboetas.
"Foi um escândalo grande", atira Sousa Cintra, antes de prosseguir, indignado: "Este árbitro já tinha feito o que tinha feito no jogo com o FC Porto. Uma incompetência total e talvez uma grande alergia ao Sporting, de um árbitro que está ali a defender outros interresses, só posso vê-lo assim. Devia ser corrido da arbitragem. Interesses? Pode estar ali comandado por alguém. Estranho mesmo que este árbitro tenha este comportamento com o Sporting. De forma continuada", dispara.
Presidente do Sporting diz que golo de Coates "nun(...)
Em Bola Branca ainda, José de Sousa Cintra, que liderou igualmente a SAD verde e branca após a saída de Bruno de Carvalho, encontra uma explicação para os problemas com a arbitragem: a liderança da I Liga, por parte da equipa de Rúben Amorim.
"[O Sporting] Está em primeiro lugar e querem baixá-lo à força. Ninguém o esperava. E uma vez que o Sporting vai em primeiro lugar há que fazer tudo para tirá-lo do primeiro lugar", defende o antigo dirigente, que concorda com a possibilidade de o Sporting se queixar ao CA e aos organismos superiores do nosso futebol.
"A contestação é legítima. O Sporting tem de ser respeitado. Queixas? Concordo, deve fazê-lo quanto antes, e sem poupar o árbitro. Há que tomar medidas e há que haver responsabilidade do CA", conclui.