26 nov, 2024 - 12:15 • Pedro Castro Alves
Pedro Caixinha antecipa uma abordagem com “ponderação e respeito” na visita do Arsenal a Alvalade, esta terça-feira, na Liga dos Campeões.
A equipa inglesa “já conhece o Sporting” depois da goleada por 4-1 ao Manchester City e da eliminação da Liga Europa em 2022/23. Por isso, acredita o antigo treinador-adjunto dos leões, será mais difícil provocar uma surpresa.
“A última vez que o Arsenal enfrentou o Sporting foi eliminado. Também viram o que aconteceu com o Manchester City no último jogo do Ruben Amorim na Liga dos Campeões pelo Sporting. Por isso, acho que há uma muito maior ponderação e respeito do Arsenal em relação ao Sporting e o João Pereira, neste processo de continuidade, provavelmente vai querer colocar algumas das suas ideias no jogo, mas sem desvirtuar aquilo que de muito bom foi feito. Vai ser um confronto interessante”, diz, em entrevista a Bola Branca.
Pedro Caixinha acredita que João Pereira está capacitado para comandar os verde e brancos e prevê que treinador continue o “legado fantástico” de Ruben Amorim.
“Estou em crer que o processo de formação do João, quer dentro do clube, quer fora do clube, lhe permite ter a capacidade para hoje estar à frente de um legado fantástico como o que o Ruben Amorim lhe deixou e que estou em crer que vão continuar nessa orientação”, sublinha.
Pedro Caixinha é um treinador livre desde a saída dos brasileiros do Red Bull Bragantino, no fim de outubro. Sobre o futuro, o técnico atravessa um período de reflexão e tem uma ideia clara sobre o que pretende de um novo projeto.
“Já tivemos alguns contatos. O que estou a apontar é que o próximo passo seja para uma equipa que tenha um projeto com jogadores de qualidade e – porque não? – um grande que nos permita lutar por títulos”, começa por explicar, em exclusivo à Renascença, não descartando um possível regresso a Portugal.
“Portugal sempre esteve no radar. Neste período [desde a saída do Bragantino], inclusive, tive um convite para regressar a Portugal, mas queremos regressar com este mesmo pressuposto [de um grande para lutar por títulos]. Nesse sentido, já tivemos alguns contatos, mas num momento em que eu não podia sair”, completa.
A porta do Brasil também não está fechada para o técnico português e até já surgiram convites, ainda que a experiência no Brasileirão não tenha surgido pelo interesse no campeonato, mas sim no projeto que foi apresentado.
“Aquilo que me despertou a atenção não foi o futebol brasileiro em si, mas sim o projeto Red Bull. Gostei muito da experiência e tenho de estar muito grato pela possibilidade que me deram de trabalhar quase dois anos numa instituição e numa marca como é Red Bull. Pena que tenha acabado da forma como acabou”, conclui.