29 jan, 2025 - 23:07 • Inês Braga Sampaio
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Rui Borges mostra-se muito satisfeito com o apuramento do Sporting para o play-off da Liga dos Campeões e faz fortes elogios a João Simões, "um líder por natureza" e cuja paixão pelo clube contagia a equipa.
"Feliz por passar, a grandeza do clube assim o exige. É o concretizar de um objetivo coletivo, mais um cumprido", declara o treinador do Sporting, em declarações à Sport TV, após o empate com o Bolonha, por 1-1.
Decisivo, para a passagem ao play-off, foi João Simões, que entrou na segunda parte para fazer a assistência para o golo do empate, assinado por Conrad Harder. Rui Borges está rendido ao médio, de 18 anos.
"[Tem] um peso enorme [dentro do grupo], é um miúdo com 18 anos com maturidade muito acima da média. É um líder por natureza, fala, comunica, percebe o jogo, não se esconde do jogo, assume-se, terá um futuro muito risonho. É um miúdo comprometido, sente-se a ligação com o Sporting e é importante ter esses jogadores em campo, que transmitam essa paixão para a própria equipa sentir esse nervo", enaltece.
O Sporting está no play-off da Champions, em que defrontará Borussia de Dortmund ou Atalanta. Caso avance para os oitavos de final, terá pela frente Lille ou Aston Villa. O sorteio realiza-se na sexta-feira, às 11h00.
Simões e Harder construíram o golo frente ao Bolon(...)
Análise: "Foi dentro do que esperávamos. A preocupação era se a nível físico iríamos estar no nosso melhor. Uma equipa muito difícil, muito competitiva, muito atlética, não tinha nada a perder. Os nossos jogadores não estão a 100% e sente-se. Mas fomos igualando essa capacidade, esses duelos. Acabámos por ter a infelicidade de sofrer um golo de bola parada, porque, de resto, fomos bastante competentes, com bola tentámos, não fugimos do jogo, tivemos critério. Faltou-nos um bocadinho de mobilidade e ataque à última linha do Bolonha na primeira parte, provocar o Bolonha mais nas costas, explorar esses espaços na profundidade. Aí sente-se que não estamos a 100%, o jogador quer mas a parte mental prende. Não fomos muito agressivos no último terço e quando fomos criámos dificuldades ao adversário. Tínhamos de criar mais vezes. De resto, foi tentar igualar duelos, tentar sair de um para um. Na segunda parte entrámos muito bem, o [Geovany] Quenda e o [João] Simões entraram bem. O Quenda está em fadiga, por isso queríamos guardá-lo para os últimos 30, 35 minutos. O Simões também é muito dinâmico. Muito feliz, depois de um jogo difícil."
O que mudou na segunda parte: "Ao intervalo não era a tática em si. Estávamos a conseguir sair, não estávamos era a ser agressivos nesse último espaço. Precisamos desse último espaço, precisamos dessa agressividade no último terço, de movimentos e contramovimentos, e estávamos muito pausados. Na segunda parte, tínhamos de atacar o espaço, empurrámos mais, fomos mais pressionantes no primeiro momento de construção do adversário. Foi o que pedimos, dentro da dificuldade do jogo."
Depois da estreia a marcar, uma assistência decisiva para João Simões: "[Tem] um peso enorme [dentro do grupo], é um miúdo com 18 anos com maturidade muito acima da média. É um líder por natureza, fala, comunica, percebe o jogo, não se esconde do jogo, assume-se, terá um futuro muito risonho. É um miúdo comprometido, sente-se a ligação com o Sporting e é importante ter esses jogadores em campo, que transmitam essa paixão para a própria equipa sentir esse nervo."
Atalanta ou Borussia Dortmund: "Não tenho preferência. Feliz por passar, a grandeza do clube assim o exige. É o concretizar de um objetivo coletivo, mais um cumprido. Agora, é desfrutar do momento e do que virá pela frente, sem grande pressão. É sermos felizes e sermos Sporting."