12 fev, 2025 - 12:45 • Rui Viegas
O Sporting está "traumatizado" com a saída de Rúben Amorim. A convicção é de José Dias Ferreira, antigo dirigente dos leões, na ressaca da derrota (0-3) contra o Dortmund e que praticamente afasta a equipa verde e branca da Liga dos Campeões.
Em entrevista a Bola Branca, Dias Ferreira encontra (também) no passado recente uma explicação para o sucedido.
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"O Sporting teve um trauma quando as coisas estavam a correr bem, ainda está a pagar a saída de Amorim, a qual provocou défice físico e emocional", atira o ex-vice e líder da Assembleia-Geral, que concorda com a inversão comportamental do conjunto de Rui Jorge - melhor nas primeiras do que nas segundas partes, ao contrário do que acontecia com Amorim.
"É a tal mudança que houve numa certa mentalidade. Antes, com Amorim, se a equipa não jogasse bem a primeira parte, quer pelo discurso ao intervalo, quer por outra razão qualquer, recuperava na segunda. Agora perde confiança e não rende o que rendia", lamenta.
O "trauma" (coletivo) de que fala Dias Ferreira estende-se a Viktor Gyokeres, na opinião do conhecido adepto sportinguista.
"Gyokeres não está bem. É um jogador que sofreu com a situação [saída de Rúben Amorim] e que se sentiu traumatizado. A equipa estava dependente de si e não o verem em forma baixa os níveis de confiança", sustenta Dias Ferreira, antes de "atirar a toalha ao chão" nesta eliminatória da Champions com os alemães.
"Realisticamente seria sempre muito difícil ultrapassar o Dortmund. Partida da próxima semana será para cumprir calendário? Julgo que sim, mas espero que o Sporting demonstre que também não existe esta diferença [0-3] para o Dortmund", conclui.