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Liga dos Campeões

Rui Borges garante Sporting "competitivo" mesmo sem Gyökeres e Trincão. "Não estou a atirar a toalha ao chão"

18 fev, 2025 - 19:05 • Inês Braga Sampaio

Treinador rejeita a ideia de que esteja a priorizar o campeonato em detrimento da visita ao Dortmund, para a qual o Sporting leva uma desvantagem de 3-0, no play-off da Champions.

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Rui Borges garante que deixar Viktor Gyökeres e Francisco Trincão fora do jogo com o Borussia de Dortmund não é "atirar a toalha ao chão", apesar da desvantagem de três golos que o Sporting enfrenta.

Em conferência de imprensa, esta terça-feira, o treinador do Sporting lembra que não poderá ter Morten Hjulmand e Ousmane Diomandé no jogo com o AVS, no domingo, para o campeonato, por castigo, o que significa que pode tê-los agora, e que a gestão física calhou, por isso, aos dois avançados.

"É neste jogo, porque é neste jogo. Não estou a atirar a toalha ao chão. Vamos entrar com 11 jogadores, vamos tentar ser competentes e competitivos. A gestão tinha de ser feita, foi feita agora, apenas e só. Há coisas que temos de gerir e perceber. Neste jogo consigo ter o Morten e Ousmane, nas Aves não consigo, porque estão castigados", vinca.

Borges sublinha que a gestão seria feita independentemente "do que fosse o resultado" da primeira mão, em que os alemães venceram por 3-0, em Alvalade.

Apesar das ausências e do resultado desfavorável, os leões vão tentar dar a volta à eliminatória do play-off da Liga dos Campeões. Jogo marcado para quarta-feira, às 17h45, no Signal Iduna Park, e com relato e acompanhamento na Renascença.

O que espera que seja diferente da primeira mão?
O grande desafio vai ser conseguirmos ganhar consistência durante mais tempo durante o jogo. Consistência que tivemos na primeira parte, em que fomos superiores, fomos intensos e competitivos, e na segunda parte não fomos tão intensos e tão competitivos. Contra grandes equipas, esses pormenores fazem a diferença. O resultado está difícil, mas a grandeza do clube que representamos indica que jamais desistiremos. Faremos o nosso melhor para ganhar.

Trincão e Gyökeres de fora
A prioridade é tudo. Temos tido algumas lesões que nos têm dificultado decisões, ao longo deste acumular de jogos. A ausência deles os dois é apenas e só gestão. Temos alguma gente de fora, vamos ter um jogo muito importante para o campeonato no domingo, em que temos mais baixas. Não pode jogar o Morten [Hjulmand], não pode jogar o Ousmane [Diomande], por isso temos de ter alguma gestão. É impossível não a termos, não posso ser mais honesto. O Viktor [Gyökeres] tem vindo a ganhar ritmo de jogo novamente, que é importante, e o Trincão, que está numa fase de muita fadiga. As soluções já não são muitas e, independentemente do que fosse o resultado de Lisboa, íamos ter de fazer gestão na Alemanha. Teremos 11 jogadores a dar o seu melhor, a tentar dar uma boa resposta e dignificar o grande clube que representamos.

É o momento mais difícil?
Tem sido um grande desafio desde o primeiro jogo, em que já havia muitos jogadores de fora. Não queremos mais lesões, porque já temos muita gente de fora. Mas não é tempo de lamentar nada, tenho é de arranjar soluções. Entraremos em campo com grande espírito, com uma vontade enorme de vencer, sem olhar para o resultado da primeira mão. Não podemos estar obcecados a olhar para o resultado - temos, sim, de olhar para o jogo e fazer o nosso melhor, para chegar ao fim e ver se o resultado nos dá algo de bom.

Passar a ter menos jogos será um alívio?
Não é um caso de alívio. Estamos em todas as competições, somos um grande clube. Só nos pode orgulhar ter jogos. Tem sido difícil pela gestão, mas faz parte. Temos de arranjar soluções, olhar para a frente, acreditar no caminho e acreditar que para a frente seremos muito felizes, independentemente de todos os contratempos que nos têm acontecido e que nos vão acontecer ainda mais de certeza absoluta, ao longo do caminho. Temos de ser mais resilientes, mais fortes, nesse sentido. É essa resiliência, esse caráter, esses valores, essa dedicação que dignificam o Sporting.

Borges disse que St. Juste tinha de ser mais inteligente
Para mim, não foi nada disso ["atestado de incompetência"]. Apenas um atleta, mais um, que se lesionou. Tentou ao máximo ajudar a equipa, não conseguiu, saiu frustrado, como todos os outros saíram, no fim com o resultado. É recuperá-lo, para ter mais uma solução para o jogo.

Deixar Trincão e Gyökeres de fora é atirar a toalha ao chão?
É neste jogo, porque é neste jogo. Não estou a atirar a toalha ao chão. Vamos entrar com 11 jogadores, vamos tentar ser competentes e competitivos. A gestão tinha de ser feita, foi feita agora, apenas e só. Há coisas que temos de gerir e perceber. Neste jogo consigo ter o Morten e Ousmane, nas Aves não consigo, porque estão castigados. Eles [Gyökeres e Trincão] precisam de ter essa gestão e eu preciso de ter a equipa muito mais fresca no domingo, e essa gestão é feita nesse caminho.

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