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Lesões no Sporting: “Expor” jovens a “salto grande” pode levar a “resultados menos positivos”

20 fev, 2025 - 12:50 • Pedro Castro Alves

Bernardo Bruschy, ex-treinador da formação dos leões, identifica as pérolas da formação mais preparadas para render os ausentes, mas avisa: “Precipitar algumas decisões” pode ter um efeito negativo.

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Lançar já jogadores da formação, para fazer face às baixas, pode ser um “salto grande para a grande maioria” dos jovens da academia de Alcochete. Bernardo Bruschy, ex-treinador da formação do Sporting até ao final da época passada (esteve no clube 15 anos), deixa o alerta numa altura em que o clube de Alvalade passa por uma crise de indisponíveis.

“Sinceramente, atualmente, acho que é um salto grande para a grande maioria [dos jovens da academia] e este apressar vai acabar por expor os jogadores, se calhar, a um contexto competitivo para o qual ainda não estão totalmente preparados”, diz o treinador, em Bola Branca.

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Hjulmand e Diomande castigados, St. Juste, Morita, Pote, Bragança, Catamo e Nuno Santos lesionados, João Simões e Gonçalo Inácio em dúvida. As baixas no Sporting podem obrigar Rui Borges a precipitar o lançamento de jovens da formação na equipa principal.

Nesse sentido, e apesar das dúvidas quanto ao nível de preparação dos jogadores mais novos, Bernardo Bruschy perspetiva quem são os atletas que poderão dar o contributo para convincente nesta altura.

“Aqueles que estão mais preparados são aqueles que têm estado um bocadinho mais presentes nos últimos tempos. Portanto, falamos do Alexandre Brito e do Afonso Moreira, depois, numa segunda linha, o Henrique Arreiol e depois, um pouco mais novo, o Eduardo Felicíssimo é um jogador que está claramente mais preparado e que até vejo com mais potencial para, no futuro, poder integrar a equipa principal do Sporting”, explica.

Caso os jovens da formação não estejam preparados, o antigo treinador da formação do Sporting avisa que um “salto grande” demasiado cedo pode levar a “resultados menos positivos” para o clube e para os atletas.

“Prejudicar o desenvolvimento dos jogadores não acredito, por vezes pode é precipitar algumas decisões futuras, que é pensarem que os jogadores não estão preparados porque, no imediato, não deram resposta e no futuro, se calhar, ser corrigido com alguma contratação que possa tapar o espaço destes jovens, mas o talento está lá, pelo que pode influenciar depois em resultados menos positivos para o clube”, conclui, nestas declarações à Renascença.

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