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Pires de Lima pede ao Sporting que olhe para dentro: “Vejo com preocupação algumas reações do treinador”

27 fev, 2025 - 12:40 • Pedro Castro Alves

Ex-ministro apela ao clube que se foque menos em “árbitros e videoárbitros” e olhe para os aspetos em que tem “estado francamente mal”. Futebol português “dispensa tricas” entre presidentes.

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António Pires de Lima, antigo ministro da economia e conhecido adepto do Sporting, pede aos responsáveis do clube de Alvalade que olhem “para dentro”, ao invés de colocarem o “ónus das responsabilidades” nas arbitragens.

Em entrevista a Bola Branca, o economista visa diretamente Rui Borges, que não tem alinhado com “a tradição do Sporting” no momento de assumir as falhas na equipa.

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“Vejo, com preocupação, que algumas das reações do nosso treinador principal viram-se mais para aspetos externos, como os árbitros e os videoárbitros, do que propriamente para falhas internas", admite o ex-governante.

E acrescenta: "Isso preocupa-me, porque eu acho que o Sporting perdeu seis pontos nos últimos três jogos por erros próprios. É mais importante corrigirmos os aspetos onde temos estado francamente mal, do que pormos o ónus das responsabilidades em terceiros. Não tem sido essa a tradição do Sporting”.

Pires de Lima assume que o Sporting não tem vida facilitada, principalmente no capítulo das lesões, tendo já nove jogadores importantes indisponíveis. Ainda assim, o ex-ministro lembra o passado recente para inspirar o futuro.

“O Sporting foi campeão o ano passado e há quatro anos porque, independentemente das adversidades, conseguimos ser sempre mais fortes do que as adversidades e contrariar erros de arbitragens com o nosso desempenho em campo. Tivemos sempre a capacidade de olhar para dentro e perceber como podíamos dar mais e melhor. É esse o espírito que eu acho que se deve impor na liderança técnica nesta fase final do campeonato”, acredita.

Nestas declarações à Renascença, Pires de Lima critica ainda as “tricas” entre presidentes, que não contribuem de forma positiva para o desporto nacional.

“O futebol português precisa de paz, precisa de boa relação institucional entre os seus principais atores, os principais clubes, e dispensa tricas completamente alheias àquilo que é o fundamental, que é o espetáculo desportivo”, conclui.

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