08 abr, 2025 - 13:10 • Pedro Castro Alves
Dias Ferreira, antigo vice-presidente do Sporting, considera que Rui Borges foi “muito infeliz” após o empate com o Sp. Braga, ao dizer que não lançou Conrad Harder porque, nos últimos jogos em que entrou, o avançado “deu pouco ou nada à equipa, não segurou bolas, muito trapalhão”.
“Muito infeliz. Se o Harder chega ao campo assim, a grande culpa é do Rui Borges. Se o jogador é trapalhão, como ele diz, é evidente que é muito mais trapalhão quando só entra aos 89 minutos. É a primeira vez que eu vejo o Rui Borges ter um comentário infeliz. Mas é natural, a coisa também não correu bem e isso também atinge os treinadores, mas acho que foi infeliz”, sublinha, em entrevista a Bola Branca.
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Palavras de Dias Ferreira após uma jornada “dececionante”, em que “se esperava que o Benfica pudesse ceder pontos”, mas na qual acaba por ser o campeão nacional a perder terreno ao empatar em casa com o Sp. Braga.
O antigo vice-presidente dos leões atribui culpas ao treinador Rui Borges e a uma parcela dos adeptos, que, ao minuto 77, com o Sporting por cima no jogo, deflagraram engenhos pirotécnicos que obrigaram à interrupção do encontro.
“Há dois momentos decisivos. Primeiro, em termos das substituições, que acho que demasiado tardias. Depois, aquilo que eu considero um momento crucial, foi o jogo ser interrompido com a quebra do ritmo do Sporting, que estava numa jogada que até podia dar golo e começam a atirar com aqueles fumos, o que quebrou completamente o ritmo, numa altura daquelas, em que as pernas faltam, parar naquela altura é uma coisa muito complicada. É um comportamento que prejudica o Sporting do ponto de vista desportivo”, diz.
Apesar do resultado negativo, que coloca o Sporting dois pontos atrás do Benfica a seis jornadas do fim, Dias Ferreira mantém a esperança no bicampeonato, ainda que de forma comedida.
“Eu confiança tenho, não tenho é muita confiança na sorte, tendo em conta o que tem acontecido, mas, enfim, pode ser que ainda se lá chegue”, conclui, nestas declarações à Renascença.