29 nov, 2015 - 16:02
Cerca de um milhão e meio de pessoas entraram ilegalmente na Europa desde o início do ano, revela o presidente do Conselho Europeu.
A maioria destes refugiados e migrantes chegou através da Turquia, adiantou Donald Tusk, que falava em Bruxelas, numa cimeira entre os líderes da União Europeia e da Turquia, sobre a crise dos refugiados.
O antigo primeiro-ministro polaco espera que o acordo entre a UE e a Turquia permita “reduzir imediata a substancialmente o número de migrantes ilegais que chegam à Europa”.
A Turquia vai ajudar a Europa a resolver a crise de
refugiados em troca de ajuda financeira e do reatamento das negociações de
adesão à União Europeia, de acordo com o esboço das conclusões da cimeira deste
domingo.
Donald Tusk confirma que um dos objectivos desta cimeira é retomar o processo de adesão da Turquia à UE.
Mas o presidente do Conselho Europeu sublinha que a Turquia não é a única chave para resolver a crise de imigração. Defende que a Europa tem de proteger as suas fronteiras externas e não pode deixar essa tarefa para países terceiros.
“Sem controlo das nossas fronteiras externas, o Acordo de Schengen vai passar à história”, adverte Donald Tusk.
Mas o presidente do Conselho Europeu sublinha que a Turquia não é a única chave para resolver a crise de imigração. Defende que a Europa tem de proteger as suas fronteiras externas e não pode deixar essa tarefa para países terceiros.