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Telecomunicações no topo das reclamações há dez anos

13 mar, 2015 - 08:34

Dez anos consecutivos. O sector continua a liderar as queixas dos consumidores à Deco. Falta de transparência e informações omitidas são as principais reclamações.

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Mais de meio milhão de consumidores contactaram a Deco no ano passado, o que representa um aumento superior a 9% face a 2013. Quase 60 mil consumidores queixaram-se do sector das telecomunicações, que pelo 10º ano consecutivo, voltou a ser o mais reclamado.

Dupla facturação e períodos de fidelização são as queixas que se destacam no balanço de 2014.

“Aquilo a que chamamos de refidelização, ou seja, o consumidor ser contactado pelo telefone e pedir um aumento, por exemplo, da velocidade da internet, sendo-lhe aplicada uma refidelização de 24 meses, sem que devidamente informado”, explica à Renascença Ana Tapadinhas, da associação de defesa do consumidor.

Muitos sentiram-se enganados também quando mudaram de operador e receberam duas facturas. Assinaram “contratos com novos operadores tendo ainda os outros contratos vigentes, o que tem como consequência o facto de, no mês seguinte, receberem uma dupla facturação”, afirma a responsável da associação.

A Deco adianta que resolveu com sucesso 60% dos mais de 18 mil processos abertos no ano passado.

No domingo, assinala-se o Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores.
Comentários
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  • António Fagundes
    17 jul, 2016 Almada 20:49
    A culpa é do povo. Não pode ser mais visível que os governos defendem os interesses das minorias, mesmo quando esses interesses são altamente lesivos para a maioria. Hoje, não há riscos, só há lucro. E quando esse lucro é pouco, os nossos governantes dão uma ajuda. Ora, se a esta altura do campeonato, o povo ainda não viu e percebeu que o governo trabalha pare ele, com o dinheiro dele e que não defende os interesses dele, esse povo não merece mais. O povo é o único culpado da existência de organizações criminosas protegidas pela justiça e pelo poder. É culpado, porque que as viu nascer, crescer e reproduzir, e nada fez ou faz.

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