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​Portugueses voltam a poupar no Natal. Cada família deve gastar 315 euros

16 nov, 2015 - 10:16

Valor corresponde a uma quebra de 5% face a 2014 e está abaixo dos 513 euros previstos ao nível da União Europeia. Quase metade vai ser gasta em presentes, sobretudo para as crianças.

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Os portugueses continuam a cortar no orçamento para o Natal, que este ano fica pelos 315 euros por lar, sendo quase metade gasto em presentes, sobretudo para as crianças, de acordo com um estudo revelado pela Deloitte.

Este ano, os portugueses prevêem gastar cerca de 315 euros por lar - 143 euros em presentes, 118 euros em alimentação e bebidas e 54 euros em socialização -, o que corresponde a uma quebra de 5% face a 2014, e que compara com uma previsão de 513 euros de média da União Europeia.

Há um ano, os portugueses antecipavam gastar 270 euros, tendo entretanto revisto a factura com as festividades para 333 euros, mais 23% do que o previsto, nota a consultora no estudo de Natal, que revela ainda que 44% dos gastos serão com prendas para as crianças.

Portugal está entre os países em que se antecipa um maior corte nos orçamentos para o Natal, sendo apenas ultrapassado pela África do Sul (-10%), Grécia (-8,6%) e Rússia (-7%).

A diminuição do rendimento disponível (depois de impostos) é o principal motivo apontado por metade dos portugueses inquiridos, para reduzirem as despesas no próximo Natal.

Ainda assim, os portugueses estão mais optimistas em relação à evolução da economia e do poder de compra do que nos anos anteriores.

Aliás, a expectativa dos portugueses em relação ao futuro melhorou significativamente este ano, tendo pela primeira vez, desde 2009, ultrapassado a média da União Europeia.

O estudo do Natal 2015 da Deloitte foi realizado em 14 países (Reino Unido, França, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Polónia, Rússia, Eslovénia, África do Sul), tendo sido inquiridas 14.065 pessoas.

Em Portugal, foram inquiridas 761 pessoas durante o período de 28 de Setembro a 5 de Outubro.

Comentários
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  • rqtparta
    16 nov, 2015 açor lindo 12:38
    Os trabalhadores já deixaram de ter dignidade, para muitos egoístas e fascistas, eles passaram a serem considerados, não como pessoas que produzem mas como despesistas, alguns tratados como lixo. Asim se vê esta europa, democracia e princípios. Alguns a enriquecerem cada vez mais, outros cada vez mais na miséria, como também servindo de bode expiatório. Cortaram os subsídios que não era mais do que um extra para muitas vezes tapar buracos, porque os salários para muitos sempre foram baixos. Por outro lado vê-se gestores com balúrdios que arrecadam por mês, mas lá vem um idiota, parvo dizer que os trabalhadores têm que receber cada vez menos e quando se fala em aumentos ai que del rei que o país vai ao fundo. É claro que está no fundo desde há muito. O que se passa nesta europa é a estupida politica de austeridade, mas ainda assim defendida por tantos idiotas de pança cheia, ou por gente de pensamento retrogrado....
  • mmachado
    16 nov, 2015 Rio Tinto 12:00
    Como é que tantos com reforma de 303 euros e menos, podem gastar no Natal 315 euros? Estes cálculos não tem graça e só se pode chegar a este resultado porque os ricos gastam muito e os pobres vão consoar às organizações de caridade ou se escondem discretamente em casa fazendo do Natal um dia igual aos outros. Dias de dificuldades e pobreza. Favas para as estatísticas que não contemplam as pessoas na sua vida real.
  • Lourenço
    16 nov, 2015 Setubal 11:30
    Claro que vão continuar a gastar menos. E assim vão continuar até que se lembrem de voltar a dar o subsidio de natal por inteiro em dezembro como sempre fizeram. Não é nada disso? Ai não que não é! Eu falo por mim. Os duodécimos que recebo mensalmente nem dou por eles, mas em dezembro o que recebia era quase todo para prendas e outros gastos com a festa de natal. Agora? É o mínimo possível! Pensem nisso!

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