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Sindicatos da TAP pedem reunião de urgência com o Governo

01 dez, 2015 - 21:45

Representantes dos trabalhadores querem saber se António Costa "mantém a palavra" e vai reverter o processo de privatização.

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A plataforma de sindicatos da TAP quer saber se a promessa do PS em relação à privatização da companhia é mesmo para cumprir.

Os representantes dos trabalhadores de aviação civil, aeroportos e pessoal de voo decidiram, esta terça-feira, pedir uma reunião urgente aos novos ministros da Economia e do Planeamento e Infraestruturas.

Querem saber se vai, ou não, haver reversão da privatização como foi prometido durante a campanha eleitoral, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), Paulo Duarte.

“Achamos que este processo de reprivatização ainda não está fechado. Ao longo da campanha eleitoral os partidos, que na altura eram da oposição e hoje apoiam este Governo, foram sempre dito que eram contra a privatização da TAP e que, caso fossem Governo, a reverteriam. Ao fim deste tempo, queremos que eles nos digam se a palavra dada é palavra honrada”, disse o sindicalista à Renascença.

No passado dia 12 de Novembro, o anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho assinou o contrato de venda de 61% do grupo TAP ao consórcio Gateway, de Humberto Pedrosa e de David Neeleman.

Comentários
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  • David Marques
    03 dez, 2015 Valpaços 14:29
    A TAP devia ser pública e o seu presidente/gestor devia ser o realizador António Pedro Vasconcelos, que toda a vida fez filmes pagos pelo estado (contribuintes).
  • 02 dez, 2015 19:37
    É tudo muito estranho. Que investiguem por favor!
  • Conceição Amaro
    02 dez, 2015 Lisboa 17:01
    Todo este processo de privatização é uma vergonha. Na minha opinião, um governo em gestão não pode tomar uma decisão destas! Foi tudo muito suspeito: o sr. Neelman está falido, o acordo dos bancos surgiu in extremis, a TAP acabou por ser vendida por 10 milhões de euros E, curiosamente, o presidente da TAP só comunicou ao governo que, não só não havia dinheiro para gasolina e que os aviões ficariam em terra, como não havia dinheiro para salários, 48 horas da assinatura do negócio....Ou a responsável das finanças da companhia (sobre quem afirmou, no plenário, imediatamente a seguia à venda, "merecer uma estátua") é incompetente, iu o eng' Fernando Pinto sonegou informação ao governo.. Quando se aplicará àquele governo o Art' 112 da Constituição da RP?

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