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Assembleia-geral do BPI suspensa por 45 dias

22 jul, 2016 - 13:40

Representante da família Violas entregou uma providência cautelar.

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A assembleia-geral do BPI sobre a desblindagem de estatutos foi suspensa esta sexta-feira por 45 dias. A reunião acabou ainda antes das 13h00, depois de uma proposta do espanhol CaixaBank nesse sentido ter sido aprovada pelos accionistas.

Segundo a Lusa, a informação foi avançada por pequenos accionistas presentes na reunião magna, que disseram que o representante do accionista Violas Ferreira Finantial (família Violas) entregou uma providência cautelar.

O banco espanhol CaixaBank, maior accionista do BPI, terá feito então uma proposta para suspender a reunião magna por 45 dias, o que foi aprovado pelos accionistas presentes na reunião.

De acordo com um representante do accionista Violas Ferreira Finantial, a providência cautelar foi entregue no início dos trabalhos ao presidente da mesa da assembleia-geral.

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  • Costa Ferreira
    22 jul, 2016 Vale de Cambra 15:47
    E o negócio continua (fase II), Se na fase (I) Isabel dos Santos era o grande obstáculo à alteração dos estatutos, impossibilitando o Caixa Bank de obter o controle do BPI, a verdade é que, hoje, na assembleia geral na qual iria ser discutida a desblindagem dos estatutos naquele sentido, a verdade é que nada ficou esclarecido pelo simples facto da família Violas ter submetido uma providência cautelar por não concordar com o processo em causa. O Caixa Bank viu nessa atitude um problema bicudo e, vai daí, pediu a suspensão da assembleia geral de hoje para voltarem a reunir daqui a 45 dias. Sabido desde há muito que a família Violas nunca concordou com o preço por ação (1,32 euros) oferecido inicialmente pelo Caixa Bank para comprar o BPI, era de todo expectável que concordasse agora com a redução desse preço para 1,11 euros cada. Talvez que Artur Santos Silva, agora entretido com a Fundação Calouste Gulbenkian, e Fernando Ulrich no seu último mandato como CEO do BPI, ambos estivessem dispostos a resolver o problema duma vez por todas. Assim não sendo, por culpa (inteligente) da família Violas, temos que aguardar pela fase III deste imbróglio a discutir-se daqui a 45 dias. E até pode ser que o Caixa Bank esteja na disposição de negociar com a família Violas até lá, quiçá pagando-lhe mais por ação que o valor oferecido até agora e tudo acabe bem na próxima assembleia geral do BPI. A ver vamos.

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