14 set, 2016 - 15:33 • Helena Oliveira
Imagine que precisa de fazer uma tomografia computorizada (TAC) ao pulmão, sugerida pelo seu médico e que aguarda ansiosamente pelo relatório do radiologista. Este último é um profissional especializado e amplamente treinado para traduzir possíveis alterações visíveis nas imagens dos seus pulmões e para detectar alguma anomalia, a qual poderá fazer toda a diferença no seu diagnóstico e futuros passos a dar, caso os resultados sejam preocupantes.
Apesar de o radiologista em causa ser da sua inteira confiança, existem, no mínimo, sete por cento de hipóteses de erro na interpretação das imagens. Afinal, o seu radiologista é humano e todos nos lembramos da famosa máxima "errare humanum est". Agora imagine um computador, dotado de uma técnica de Inteligência Artificial, denominada “deep learning” – ou seja, redes de neurónios artificiais biologicamente inspiradas nas nossas células cerebrais – e que lhe dará um diagnóstico com zero por cento de erros. Se tivesse de escolher, escolheria o humano ou a máquina?
Este cenário não é futurista e está já a ser utilizado pela Entilic, uma das muitas startups que está a aplicar a inteligência artificial, no geral, e o "deep learning" no particular, na medicina, e serve de exemplo das inúmeras mudanças às quais, mais cedo ou mais tarde, governos, empresas e, mais importante que tudo, todos nós, teremos de nos adaptar.
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