Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Ferrovia

Alta Velocidade. Consórcio da Mota-Engil excluído de concurso para segundo troço

12 fev, 2025 - 01:03 • Diogo Camilo

A Lusolav, que agrupa sete construtoras portuguesas, tinha a única proposta ao concurso para o troço de alta velocidade entre Oiã, em Aveiro, e Soure, em Coimbra. Tem agora 10 dias para se pronunciar e, se a proposta for excluída, o concurso será anulado e terá de ser lançado um novo procedimento.

A+ / A-

O júri do concurso público para o segundo troço da linha de alta velocidade Lisboa-Porto decidiu excluir o consórcio liderado pela Mota-Engil por não cumprir o caderno de encargos, avança o Jornal de Negócios.

O agrupamento de sete construtoras portuguesas, chamado Lusolav, foi o único a entregar uma proposta para o troço que ligará Oiã, em Aveiro, a Soure, no distrito de Coimbra, mas não terá tido em atenção a adaptação da estação de Coimbra para o serviço de Alta Velocidade, não seguindo “globalmente a solução técnica desenhada pela Infraestruturas de Portugal”.

O consórcio composto por Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Conduril e Gabriel Couto terá agora dez dias para se pronunciar e, se a proposta for excluída, o concurso será anulado e terá de ser lançado um novo procedimento.

O concurso para o troço em Oiã e Soure, o segundo da primeira fase da linha de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, foi lançado em julho do ano passado, ficando a saber-se em janeiro deste ano que a Lusolav tinha a única proposta, o que já tinha acontecido para o troço entre Porto e Oiã.

Em causa estão 71 quilómetros de uma nova linha de Alta Velocidade, além da adaptação da atual estação de Coimbra às necessidades da nova linha e de outras obras, que têm um preço-base definido em 1,6 mil milhões de euros.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+