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Legislativas 2025

​"Patrão dos patrões" admite governo de bloco central. Na Alemanha "não hesitaram"

10 abr, 2025 - 22:30 • Pedro Mesquita

Em declarações à Renascença, Armindo Monteiro também defende entendimento de base parlamentar, “para conseguir concretizar as transformações que o país precisa” e as “reformas adiadas há muitos anos”.

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Armindo Monteiro admite governo de bloco central

O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, não rejeita um cenário de governo de bloco central, de aliança entre PS e PSD, ou de entendimentos ao centro para fazer as reformas estruturais.

Em declarações à Renascença, dá o exemplo da Alemanha, onde “os dois principais partidos que alternam no poder, CDU e SPD, não hesitaram em fazer um governo de coligação quando perceberam que era a economia e a prosperidade que estava em causa”.

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Armindo Monteiro espera que PSD e PS “ponham de lado os seus interesses táticos político-partidários e que pensem no país”.

“Que de uma vez por todas haja transformações que só são possíveis com o entendimento de uma larga maioria. É assustador quando os dois principais partidos - que representam 60% ou 70% do eleitorado - não conseguem fazer o mínimo de entendimento para políticas concretas para reposicionar Portugal e optam por insistir mais no pouco que os distingue que no muito que os junta.”

O presidente da CIP admite um governo de bloco central ou um entendimento de base parlamentar, “para conseguir concretizar as transformações que o país precisa” e as “reformas adiadas há muitos anos”.

Armindo Monteiro subscreve a posição de Ferro Rodrigues. Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e jornal Pública, o antigo presidente da Assembleia da República e ex-líder socialista admite que PS e PSD poderão ter de chegar a um entendimento do tipo bloco central perante uma nova crise política.

“Às vezes, as circunstâncias obrigam os políticos a terem de se vergar a essas circunstâncias para defenderem o interesse nacional”, diz o antigo presidente da Assembleia da República, segundo o qual “podemos caminhar para uma situação limite”.

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