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Estrangeiros evitam o país de Trump. Menos 18% de portugueses viajaram até aos EUA

12 abr, 2025 - 09:34 • Lusa

Visitas de estrangeiros aos Estados Unidos caíram 11,6% em março, segundo a Administração do Comércio Internacional dos EUA. As entradas no país por via aérea caíram 11,4%, por via marítima 20,7% e por via terrestre 25,6%.

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As visitas de estrangeiros aos Estados Unidos caíram 11,6% em março, número impulsionado em grande parte pela redução de turistas europeus, incluindo um decréscimo de 18,6% de portugueses, segundo dados da Administração do Comércio Internacional dos EUA. Alguns analistas atribuem-no em parte à rejeição da nova administração liderada pelo republicano Donald Trump, à rígida política de imigração dos Estados Unidos e aos problemas que alguns turistas enfrentaram ao chegar ao país.

Segundo os números oficias, no segundo mês completo do novo mandato de Donald Trump, foram registados 2,4 milhões de visitantes aos Estados Unidos, uma quebra de 11,6% face a março de 2024, noticiou hoje a agência Efe. As entradas no país por via aérea — a maioria — caíram 11,4%, por via marítima 20,7% e por via terrestre 25,6%.

O número de visitantes da Europa Ocidental, de onde provém a maioria dos turistas que viajam para os Estados Unidos, foi de 905.603, uma queda de 17,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O número de alemães desceu 28,2%, o número de espanhóis 24,6%, o número de portugueses 18,6%, o número de britânicos 14,3%, o número de franceses 8% e o número de italianos 3,4%. Entre os visitantes da Dinamarca houve uma quebra de 33,9%, da Irlanda uma quebra de 26,9%, da Áustria uma quebra de 22,8%, da Bélgica uma quebra de 16,3%.

O número de visitantes da Grécia foi um dos poucas a registar um aumento, com 1,8%.

Um total de 372.604 visitantes vieram da América do Sul, uma queda de 10,4% impulsionada pelas quedas da Colômbia (32,6%), Equador (24,5%), Venezuela (22%) e Chile (10%), embora os brasileiros tenham aumentado 6,1% e os argentinos 4,8%.

Os visitantes do Médio Oriente foram 79.350, uma quebra de 17,7%, enquanto África registou 33.663, uma quebra de 12,4%. Em contraste, 651.547 pessoas da Ásia visitaram os Estados Unidos, um aumento de 3,4%.

No entanto, as visitas da Coreia do Sul (14,5%) e da Índia (3,6%) diminuíram. As deslocações da China mantiveram-se estáveis (descida de 0,8%) e as do Japão subiram 3,6%. Os visitantes da Europa de Leste totalizaram 82.717, um aumento de 1,5%, incluindo 7.128 russos, um aumento de 9%.

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