13 abr, 2025 - 13:57 • Sandra Afonso
Ser jovem compensa, se está à procura de crédito para comprar casa. As medidas em vigor garantem isenções fiscais e financiamento na totalidade. Veja aqui como.
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Os bancos só financiam até 90% da avaliação do imóvel (alguns menos) e o restante tem de ser pago pelos clientes. Mas agora, os jovens até aos 35 anos podem recorrer à garantia pública. Através deste instrumento, o Estado fica como fiador de até 15% do empréstimo, que pode, assim, ser financiado na totalidade.
A medida destina-se à compra da primeira habitação, por jovens dos 18 aos 35 anos.
O imóvel não pode ultrapassar os 450 mil euros e os rendimentos anuais dos candidatos não podem ir além do 8.º escalão do IRS, que este ano já fica acima dos 83 mil euros.
A taxa de esforço não deve ultrapassar os 50%, ou seja, pelo menos metade dos rendimentos têm de ficar disponíveis para outras despesas.
A medida está em vigor até ao final de 2026.
Não. A medida não abrange a construção de habitação própria e permanente nem a realização de obras.
Sim. Desde agosto de 2024 que os jovens, até aos 35 anos, têm também isenção fiscal em IMT (Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) e no imposto de selo.
Não há limites aos rendimentos para beneficiarem deste alívio fiscal, mas não podem ser já proprietários de imóveis e devem entregar a própria declaração de IRS.
Se a casa que vão comprar não ultrapassar 316.772 euros, não pagam IMT nem imposto de selo. A partir deste valor e até aos 633.452 a isenção é parcial, pagam imposto sobre o montante que ficar neste intervalo.
Numa casa de 200 mil euros, pode poupar mais de 5 mil e 500 euros em impostos.
Basta um dos elementos do casal ultrapassar a idade limite, para impedir o acesso à garantia pública.
No caso dos impostos, quem tem menos de 35 anos mantém a isenção, enquanto que o titular com mais de 35 terá de pagar a sua parte nos impostos.