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Relatório. Desaparecimento do MH370 em 2014 ainda é um mistério

08 mar, 2016 - 08:58

Foram encontrados destroços em Moçambique que podem ser do avião da Malaysia Airlines. O aparelho desapareceu em Março com 239 pessoas a bordo.

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O desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, há dois anos, pouco depois de ter descolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo, ainda é um mistério, indica um relatório publicado esta terça-feira.

"Até à data, os destroços ainda não foram descobertos, apesar das contínuas buscas no sul do Oceano Índico", refere um comunicado da equipa internacional de investigação, que não faculta novas pistas sobre o que aconteceu ao avião, que desapareceu faz hoje dois anos.

Pelo segundo ano consecutivo, a equipa de investigadores nada tem para oferecer de novo.

"O desaparecimento do MH370 não tem precedentes e a sua busca tem sido um dos maiores desafios da história da aviação. Equipas de busca trabalham sem descanso numa das zonas mais inóspitas do mundo", sublinhou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak.

Uma associação de familiares dos desaparecidos no voo MH370 pediu que sejam iniciadas buscas exaustivas na costa da África oriental, depois de terem sido encontrados, em Moçambique, destroços que podem ser do avião. Um fragmento foi descoberto num banco de areia de Paluma, perto de Vilanculos.

Os destroços vão ser enviados para a Austrália, onde especialistas vão analisar se pertencem ao avião que fazia o voo MH370, desaparecido há dois anos, anunciou o Governo australiano.

No ano passado, foi encontrada parte da asa do MH370 na Ilha da Reunião, um território francês ultramarino, que fica localizado no Oceano Índico, perto de Madagáscar.

Quatro meses depois do acidente no Índico, outro voo da Malaysia Airlines – o voo MH17 –, entre Amsterdão e Kuala Lumpur, foi abatido quando sobrevoava a Ucrânia em Julho. Todas as 298 pessoas a bordo morreram.

Comentários
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  • passado adiado
    09 mar, 2016 lisboa 15:29
    para mim o maior mistério é o facto dos eua estarem "tão longe" deste acidente, não entendo porque ainda hoje "eles" continuam "tão distanciados" deste assunto . . .

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